Quinta-Feira 25/04/2024 18:54

Família foca na comunidade japonesa em ação para paciente com leucemia

Estado - Saúde - Salve-a

Foto: Arquivo pessoal

Em outubro, a servidora pública de Brasília Fabiana Ikeda foi diagnosticada com leucemia linfoide aguda e precisa de um transplante de medula para sobreviver.

Por ser descendente de japoneses, a probabilidade gera esperança, pois a compatibilidade é maior entre os orientais. Assim, a família da paciente iniciou uma campanha nos estados com maior população nipônica. Mato Grosso do Sul é um dos alvos.

Na capital Campo Grande, por exemplo, 10% da população descende ou imigrou do Japão, segundo informações da Associação Nipo-brasileira da cidade.

O marido de Fabiana, o jornalista Daniel de Oliveira, contou ao G1 que inicialmente a mulher sentiu cansaço, dor no corpo e os médicos suspeitaram que poderia se tratar de fibromialgia. “Começaram a aparecer manchas roxas no corpo dela e eu desconfiei, porque a mãe dela faleceu de leucemia e tinha os mesmos sintomas”, disse.

Logo após o diagnóstico, ele ficou sabendo a respeito da possibilidade de encontrar um doador entre japoneses ou descendentes. Começou então uma corrida contra o tempo. “Tem duas coisas que ela precisa: a quimioterapia e o transplante rápido. O que agente pode fazer é correr atrás do doador”, disse.

Marcelo dos Santos Souza, médico oncologista e hematologista, explicou ao G1 que entre pessoas da mesma raça há mais chance de haver doador com Antígenos de Histocompatibilidade Humano (HLA) idêntico. Ele disse ainda que essa probabilidade de compatibilidade maior é válida para todas as pessoas da mesma descendência, não apenas japoneses.

Oliveira relata que Fabiana já passou por duas fases de quimioterapia e não conseguiu entrar em remissão, que é quando a doença fica presente apenas na medula e as células ruins devem ser reduzidas a 5% ou menos, não mais detectáveis em exame de sangue.

Essa condição é necessária para que possa ser feito o transplante. Quanto mais tempo demorar, mais chances tem a paciente de que a doença fique mais resistente ao tratamento.

Mobilização

Foram criados um site, um blog e dois perfis em redes sociais diferentes com informações sobre o processo de doação de medula óssea e a importância de atualizar o cadastro. No site, é possível encontrar também panfletos que podem ser impressos e distribuídos em qualquer lugar do Brasil.

Apesar de focar na comunidade japonesa, a campanha também busca aumentar o número de doadores não orientais cadastrados. Como o cadastro no Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) é de âmbito nacional, a mobilização em favor de Fabiana pode ajudar pessoas em várias outras partes do país.

"A Fabi, quando fala do empenho de todos na campanha, fica emocionada, agradecida e muito fortalecida pelo carinho, pelos cadastros de doações de medula óssea. É uma energia muito positiva, fundamental nessa luta. Estamos muito positivos e confiantes de que logo identificaremos um doador 100% compatível", disse.

Como doar

Para doação de medula é preciso ter entre 18 e 55 anos e ter de boa saúde. A doação é feita retirando-se 5 ml de sangue, como um exame de laboratório. O doador é cadastrado no Redome do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Seus dados genéticos serão cruzados com os dos pacientes que precisam da medula. Se for constatada compatibilidade genética através do exame HLA, a doação pode ser realizada. Porém, para ter compatibilidade a chance no Brasil é de uma em cem mil e com alguém de outro país de uma em um milhão.

Em Campo Grande, a doação pode ser feita no Centro de Hematologia e Hemoterapia de Mato Grosso do Sul (Hemosul). Como o prédio do órgão está em reforma, a doador deve procurar os bancos de sangue da Santa Casa, do Hospital Universitário (HU) ou do HOspital Regional (HR).

G1 MS/JE

servidora pública de Brasília, leucemia linfoide aguda, transplante de medula

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