Foto:Divulgação
Em meio as constantes reduções de repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço), a Prefeitura de Coronel Sapucaia vive a obrigatoriedade de pagar precatórios e dívidas trabalhistas deixadas por outros gestores.
Em 24 meses de administração, a prefeita Nilcéia Alves de Souza (PR) teve que tirar dos cofres públicos R$ 1.773.877,81 para quitar dívidas, como por exemplo, dos “superpostes” da avenida principal da cidade, ação esta que vem se arrastando pela justiça desde os anos 90.
O valor alto que se paga em dívidas deixadas pelos ex-prefeitos nos últimos 26 anos dificulta ações que poderiam ser oferecidas a população sapucaiense.
Deixando de lado as dívidas trabalhistas, que são de funcionários e ex-funcionários que trabalhavam para a prefeitura, o valor pago em precatórios é de quase R$ 1,5 milhões.
“Com estes valores poderíamos ter investido em melhorias na educação, saúde, assistência social e no lazer”, explica a prefeita.
Ao findar o mandado em 2016 a Secretaria Municipal de Finanças calcula que o Executivo Municipal deverá ter pagado aproximadamente R$ 3,5 milhões de dívidas, restando mais de R$ 12 milhões, perdurando por várias novas gestões.
Assomasul/RMC
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