Fiems classifica como positiva disponibilização de R$ 7,7 bilhões no BNDES Progeren
Estado - Investimento - Fôlego as Empresas
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O presidente da Fiems, Sérgio Longen, classificou como positiva a disponibilização de R$ 7,7 bilhões para o BNDES Progeren (Programa BNDES de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda) para todos os setores da economia à taxa de mercado, com base de remuneração na Selic, em um momento de crise financeira. “Nós temos de louvar a iniciativa e esperamos que realmente consiga atender as demandas das empresas que precisa de capital de giro”, declarou.
Ele ressalta que a disponibilização desse recurso é uma ação emergencial do Governo Federal para socorrer as empresas, em especial, a indústria. “Entendemos que esse valor de R$ 7,7 bilhões é expressivo para o atual momento da economia e sinaliza positivamente para as empresas que buscam recursos de capital de giro com um prazo maior”, pontuou, prevendo o BNDES Progeren vai dar um fôlego para todo o setor industrial e deve ajudar a minimizar os efeitos negativos dessa travessia que o Brasil está passando.
Além da disponibilização da linha de capital de giro, o BNDES também ampliou o acesso ao Programa e, a partir de agora, as empresas de todos os portes e de todos os setores da economia podem solicitar recursos sem restrições. Antes, o BNDES Progeren era acessível para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), mas excluía grandes empresas de algumas categorias.
O Banco realizou as mudanças porque considera que, no momento econômico atual, é necessário dar mais fôlego financeiro às as empresas. O limite por beneficiário foi ampliado de R$ 20 milhões para R$ 70 milhões, sendo que excepcionalmente para o setor sucroenergético esse limite é de R$ 130 milhões. O prazo para pagamento dos empréstimos é de 60 meses, incluindo 24 meses de carência e a dotação orçamentária do BNDES Progeren de R$ 7,7 bilhões tem vigência até o fim de 2015.
O Programa opera apenas na modalidade indireta, e para requisitar os recursos é necessário entrar em contato com qualquer banco comercial que seja agente financeiro do BNDES (a grande maioria dos bancos brasileiros). As melhores condições do programa são oferecidas para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).
As companhias de menor porte pagarão custo financeiro de Selic, spread de 0,4% ao ano e taxa de intermediação financeira de 0,1%, além do spread do agente financeiro. Para as médias e grandes, o spread do BNDES é de 1,3% e 2% ao ano, respectivamente, e também incide a taxa de intermediação financeira, de 0,5%, além do spread do agente financeiro.
Na avaliação do presidente da Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), Roberto Hollanda Filho, qualquer ação nesse sentido é bem-vinda. “A indústria sucroenergética de Mato Grosso do Sul e do resto do País vive um momento muito difícil e essa linha de financiamento dará um fôlego a mais para o setor. Nós não estamos em condições de recusar nenhum tipo de ajuda, pois enfrentamos uma crise muito séria que, para o setor, começou muito antes que para os demais setores da economia brasileira”, afirmou.
Fiems/RMC
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