Ary Coelho vira 'quartel-general' durante protesto de policiais militares e bombeiros
Estado - Geral - Reajuste Salarial
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Desde as 8 horas desta terça-feira (24), policiais e bombeiros militares de Campo Grande e de todo Mato Grosso do Sul reduzem as atividades como forma de protesto por questões salariais e de melhorias nas condições de trabalho. Oficiais se reúnem na praça Ary Coelho, no centro da Capital, e apenas casos emergenciais serão atendidos durante 12 horas.
Serviços de escolta, como guarda externa dos presídios e condução de presos em emergência médica, serão mantidos durante as 12 horas de protesto das categorias. O atendimento será reduzido, apenas 6 viaturas da Polícia Militar circularão por Campo Grande até as 20 horas e apenas casos de emergência serão atendidos.
O objetivo da paralisação das atividades é chamar atenção do governo para questões salariais e também das condições de serviço dos militares. Quanto ao salário, os oficiais rejeitam categoricamente o abono de R$ 200 proposto pelo governo, uma vez que pode ser 'retirado' a qualquer momento e não é um aumento fixo no salário. Na praça, os militares fazem coro de "Não aos duzentão".
O que as categorias pedem é a reposição inflacionária, se for de 17 meses, será de 16%, mas os militares afirmam que aceitam negociar reposição de 12 meses, o que daria 11%, ou seja, qualquer negociação entre 11% e 16% poderia ser aceita.
Comandantes de vários batalhões da Polícia Militar estão reunidos com os oficiais na praça, como comandante da Cavalaria, do Batalhão de Trânsito, entre outros. O comandante Marcos Paulo, do Batalhão de Choque, disse ao Jornal Midiamax que não está no protesto como comandante. “Aqui eu represento um policial militar. Apoio essa iniciativa e também estou na luta”, afirma.
Segundo Marcos Paulo, as atividades do Choque, por exemplo, não estão prejudicadas. “Havendo necessidade, os militares estão de prontidão para agirem”, diz. Segundo o coronel PM Alírio Villasanti, várias cidades do interior também fazem atividades como essa e se reúnem em protesto. “O quartel-general da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros hoje é aqui na praça”, afirma.
Vários militares se reúnem na praça, mas há efetivo nos quarteis e pelotões, trabalhando nos setores administrativos e também atendendo à população em casos de maior necessidade. A paralisação deve terminar às 20 horas.
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