PM que matou policial civil em MS é afastado e vai responder a inquérito na corporação
Ações Judiciais - Afastamento
Foto: Divulgação
O policial militar Vagner Nunes Pereira, 30, que matou o policial civil Jhones Gegiori Borges, 38, na madrugada de domingo (13), em um ônibus intermunicipal, em Naviraí, está afastado da função, vai responder a inquérito na corporação sobre a conduta dele e passará por avaliação psicológica.
De acordo com o G1/MS, na avaliação será verificado se ele tem condições de voltar ao trabalho. Conforme a Polícia Militar, esse procedimento é padrão em casos de policiais envolvidos diretamente em ocorrências com morte, com apreensão da arma.
O militar é lotado na Guarda e Escolta da Penitenciária Estadual de Naviraí.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, passageiros relataram à Polícia Civil o militar se identificar como policial, pedir para que a vítima levantasse as mãos e, em seguida, tiros.
Uma passageira falou em depoimento que o papiloscopista sentou ao lado dela e disse que queria ficar com ela, só saindo quando ela ameaçou gritar. Ela disse ainda que ele estava "visivelmente embriagado". Já o motorista e demais testemunhas não notaram se ele estava sob efeito de bebida alcoólica.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, o militar contou que o papiloscopista primeiro pediu para sentar ao lado dele e como percebeu que estava alterado, negou e um tempo depois ligou a lanterna e viu a vítima se masturbando. Ele foi questioná-lo e então houve a discussão com três tiros.
Na versão do militar, o policial civil debochou quando ele se identificou como policial e pegou a arma que portava.
O cabo da PM foi ouvido, teve a arma apreendida e foi liberado. Ele fez exame de alcoolemia, que não apontou consumo de bebida alcoólica.
Dourados News /PH
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