Marçal lamenta corte de plantões odontológicos noturnos
Ação Legislativa - Falta de Prioridade
Foto: Vereador diz que saúde tem que ser tratada com prioridade (Éder Gonçalves)
O vereador Marçal Filho (PSDB) lamenta o corte de plantões odontológicos noturnos nas unidades de saúde da Seleta, do Parque das Nações I e do distrito de Vila Vargas. A decisão foi comunicada no início da semana pelo Departamento de Atenção Especializada da Secretaria Municipal de Saúde de Dourados.
Comunicado interno enviado para essas unidades de saúde informa que a partir do próximo dia 23 os plantões de odontologia não serão mais oferecidos. A justificativa apresentada é a "baixa procura pelo atendimento odontológico no período no noturno" e o fato de que a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24 Horas oferece esse tipo de atendimento, de urgência.
"Eu lamento essa decisão da administração municipal de tirar plantões noturnos de dentistas nessas localidades, porque quem sofre com esta iniciativa é a população", afirma o vereador. Os bairros ficam distantes da UPA.
No mês passado o parlamentar sugeriu à Secretaria Municipal de Saúde o funcionamento dos postos de saúde desses bairros mesmo nos feriados, porque considera ser prejudicial às pessoas não dispor de atendimento médico nas proximidades de onde moram. Com 220 mil habitantes, somente a UPA permanece aberta em período de feriado no município.
"Quem mais sofre em período de feriadão são as famílias mais pobres. Muita gente não dispõe de carro e levar um ente enfermo de bicicleta, por exemplo, é uma tortura, principalmente quem mora em bairros distantes da UPA, como Jardim Novo Horizonte, a 9 quilômetros, Monte Carlo, a 12 quilômetros, Laranja Doce, a 11 quilômetros. Ônibus no feriado tem frota reduzida e torna-se moroso usar esse meio de transporte", pontuou Marçal na ocasião.
Marçal tem alertado que a saúde tem que ser tratada como prioridade, a começar nas unidades básicas espalhadas pelos bairros. Pacientes reclamam da ausência de médicos e da dificuldade de agendar uma consulta quando adoecem. Por outro lado, profissionais questionam a falta de materiais para o trabalho.
Isso tem provocado reflexos na própria UPA, que tem se tornado cada vez mais referência em atendimento básico, quando deveria ser o posto de saúde. Enxugar recursos na atenção primária é prejudicial, conforme o vereador, porque sem o atendimento básico, a tendência é o paciente procurar auxílio de saúde quando o caso clínico é crítico. Isso causa reflexos nos hospitais, que vivem superlotados.
O Ministério da Saúde tem recomendado cada vez mais a população adotar a medicina preventiva, ao invés da curativa, de procurar assistência quando a doença aparece. Para Marçal, a atenção básica de saúde precisa ser mais valorizada, e não apenas a urgência e emergência, visto que o diagnóstico de uma doença na sua fase inicial aumenta a possibilidade da cura.
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