Editorial desta quarta-feira: "Indicativos da retomada"
Estado - Economia - Recuperação Econômica
O aumento da abertura de empreendimentos no Estado é um excelente sinal de recuperação econômica porque demonstra a disposição de empresários em investir.
(Foto: Google Imagens)
Vem da Junta Comercial de Mato Grosso do Sul (Jucems) a notícia para que a economia local tenha um início de 2018 com muito otimismo. Reportagem publicada na edição de ontem aponta que, neste ano, a quantidade de novas empresas abertas no Estado foi 5,65% maior que no ano passado.
De janeiro a novembro, foram 5.601 novos negócios, média de 509 empreendimentos por mês. O número é bem maior que o de fechamentos: foram 2,6 mil no mesmo período de 2017.
Em anos anteriores, como 2015 e meados de 2016, a quantidade de empresas fechadas chegou a superar a abertura de novos negócios. Esta virada pode ser traduzida como uma arrancada na economia.
Este novo fôlego é representado não somente por seu resultado direto, que é a abertura de novos empreendimentos, mas por tudo o que eles fazem circular: serviços e mercadorias, bens e, sobretudo, dinheiro.
É salutar lembrar que, quanto mais estas atividades empresariais movimentam recursos, mais pessoas são empregadas formalmente e mais tributos são recolhidos pelo poder público. E tudo o que a União, a administração estadual e as prefeituras precisam nesta virada de ano é de um cenário mais positivo para o próximo exercício orçamentário, com maior arrecadação e, consequentemente, mais folga para o cumprimento de obrigações que vão desde o pagamento em dia de salários à realização de obras e ações nas áreas de saúde e educação.
Esperamos que esta reação em cadeia da economia, refletida por estes novos negócios, seja uma realidade em 2018, e que se intensifique.
O aumento da abertura de empresas é um excelente sinal de recuperação econômica porque demonstra a disposição de empresários em investir. Sabemos que todo investimento é multiplicador, por causa de sua característica distributiva.
O empreendedor nunca trabalha só. Ele contrata fornecedores, funcionários, compra produtos, serviços bancários, transportadores, e da construção civil. A cada novo negócio constituído, a sociedade - em sua totalidade - ganha, e muito.
A abertura de empresas também pode significar muito mais crédito liberado na praça, e mais liquidez na economia. Com as sucessivas quedas na taxa de juros do Banco Central (que atingiu 7% na semana passada, o menor índice da história) não é interessante para quem tem dinheiro sobrando, mantê-lo em contas bancárias.
O investimento em novos negócios e, consequentemente, em novas ideias, é a porta de saída da crise. Diante deste cenário representado pelos dados da Junta Comercial, nossa expectativa é que, em 2018, tenhamos um número ainda maior de novas empresas abertas, e que muito mais dinheiro circule na economia de Mato Grosso do Sul. Que assim seja.
Correio do Estado
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