Prefeitura já admite sabotagem no lançamento da cobrança da taxa do lixo
Estado - Impostos - Taxa de Lixo
Dois servidores indicados pelo secretário de Meio Ambiente seriam responsáveis
(Foto: Álvaro Rezende/Correio do Estado)
A possibilidade de o lançamento da cobrança da taxa de lixo ter sido sabotada por servidores comissionados já é admitida por integrantes do primeiro escalão da Prefeitura de Campo Grande.
A alteração na fórmula de cálculos do tributo teria sido feita por dois funcionários comissionados que ingressaram na Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec) no mandato do ex-prefeito Alcides Bernal (PP). Estes servidores seriam ligados ao Secretário de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur), José Marcos da Fonseca, que é servidor concursado da pasta.
Informações extraoficiais obtidas pelo Correio do Estado indicam que antes do lançamento da cobrança (que foi feita dentro do carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU), secretários do município presenciaram várias simulações com os parâmetros de cobrança sancionados em lei no fim de novembro do ano passado. Em todas estas simulações, os valores cobrados eram bem inferiores aos que foram lançados nas faturas.
O aumento abusivo na taxa do lixo surpreendeu os contribuintes, que em alguns casos específicos, viram o valor do tributo ser elevado em mais de 200%. A cobrança abriu a primeira crise do mandato do prefeito Marcos Trad (PSD), que mesmo de férias, na semana passada, teve de anunciar a revogação da lei que regulamentava a taxa do lixo e ainda, de quebra, prorrogou para 23 de fevereiro o prazo para pagar o IPTU com 20% de desconto, uma vez que os boletos emitidos em dezembro continham a taxa do lixo reajustada abusivamente.
Correio do Estado
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