EDITORIAL: Governador Reinaldo volta a exigir presença federal nas fronteiras
Brasil - Estado - Segurança Pública - Controle das Fronteiras
Nessa semana, o governador Reinaldo Azambuja voltou a exigir que o Governo Federal se responsabilize pela segurança nas fronteiras do Brasil com países vizinhos.
Foto: Divulgação
Em entrevista à imprensa, nesta sexta-feira (16/3), Reinaldo Azambuja reiterou que as polícias de Mato Grosso do Sul tomam conta das divisas territoriais entre Brasil, Bolívia e Paraguai, mesmo sendo a faixa de fronteira responsabilidade da União.
Para o governador, a presença conjunta da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e das Forças Armadas nas divisas do País é a solução para diminuir a violência nos grandes centros brasileiros, como Rio de Janeiro e São Paulo.
Posicionamento do Governador
“Nós não precisamos de mais reunião para discutir fronteira. O que precisa é ação, que o Governo Federal realmente entenda que se não colocarmos forças federais na fronteira vai acontecer o que nós estamos vendo no dia a dia nas grandes cidades – acabamos perdendo a guerra para o tráfico e para o crime organizado. Temos que fechar as fronteiras do Brasil, colocar a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e o Exército para fazermos uma blindagem nas fronteiras. Aí eu não tenho dúvida que vai diminuir muito os problemas do Rio de Janeiro, de São Paulo e dos grandes centros. Agora é ação. Nós estamos prontos e estamos ajudando o Governo Federal, pois quem cuida das fronteiras de Mato Grosso do Sul hoje é o DOF e a Polícia Militar Rodoviária. Agora, queremos ver se eles [Governo Federal] vão montar o Núcleo de Inteligência de Fronteira, que foi prometido por quatro ministros da Justiça e não foi cumprido por nenhum. Espero que agora, com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, eles possam implementar essas ações para dar efetividade no trabalho de segurança das fronteiras”...
A irresponsabilidade da União
Há tempos o governador Reinaldo vem se posicionando e reivindicando apoio do governo federal para o fato inconteste que a violência dos grandes centros, tem uma estreita ligação com as facilidades com que a bandidagem encontra para atravessar nossas fronteiras com armas pesadas e munição farta, que servem tanto para agigantar e fortacer belicamente os comandos do tráfico e outras formas de ação criminosas sob controle do famoso PCC e outras facções do crime organizado, que atuam impunimente de dentro das cadeias/presídios brasileiros.
Ninguem está seguro perante a vontade dessas organizações crimisosas fortemente armadas, que espalham terror por todos estados do país. Fazem o que querem a seu bel prazer, deixando sem ação uma sociedade amendrontada, encolhida e cada vez mais presa individualmente, atrás das cercas eletrificadas e muros que deveriam servir para preender criminosos e não a população de bem. Aqui os papéis se invertem, povo totalmente desermado, forças de segurança com limitações para agir, bandidagem com poder de fogo cada vez maior, legislação penal arcaíca e protelatória, servindo apenas para postergar a impunidade reinante.
Não da pára esperar mais de braços cruzados, enquanto o governo federal não tomar para si a responsabilidade de combater diretamente esses polos de entrada de "ferramentas" que perpetuam o crime organizado, Mato Grosso do Sul vai continuar com suas ações isoladas de controle da extensa frontreira com Paraguai e Bolivia, fazendo o que pode e dá pra fazer, entretanto, como já estamos cansado de ver, a criminalidade continua a crescer em todo país, e o governo federal, desde dos tempos mais remotos, faz de conta que o problema não existe, deixando o povo a mercê da bandidagem e estados refens dessa desorganização toda, como é o caso do Rio de Janeiro hoje.
Que esse movimento reivindicátorio do governador de Mato Grosso do Sul não seja apenas um eco isolado, mas sim, um "grito de alerta" real, cabendo a todos responsabilidade na divulgação desses fatos, desde o cidadão comum através das redes sociais com taão grande alcance, até os responsáveis pelos grandes veiculos de comunicação do país, comecem a fazer valer efetivamente sua força na divulgação dos fatos. A exemplo da campanha da Rede Globo para as eleiçoes, apesar do longo alcane, não traz nada de concreto. Necessitamos de ações de cunho mais especificos, com sugestões para curar essa "atroz ferida da Segurança Pública", que afeta a todos indistintamente.
O assaninato da vereadora Marielle e seu motorista no Rio de janeiro, poderia ser o marco dessa tomada de conciência...Medidas isoladas, desse ou daquele setor dos organismos de segurança pública em busca de estrelato e até mesmo promoção particular, de nada acrescenta perante a real necessidade de se combater o mal pela raiz! É necessario uma ampla integração de esforços para que a missão institucional da "seguraça pública" seja cumprida. Sem efetiva segurança e monitormanto das nossas frontreiras, com tomada de conciência e ação concreta do Governo Federal, estaremos sempre numa guerra perdida, curando apenas as feridas, sem nada fazer para conte-las antes da eclosão, com preço demasiadamente elevado para a sociedade como um todo...
"Se não da para corrigir os erros passados, ainda resta uma grande esperaça para construirmos um novo fim...!" Basta atitude e vontade dos detentores do poder em todos os níveis, para que ocorra efetivamente uma ação integrada de “Segurança Pública” tão necessária para o país que precisa ser pacificado e não dividido com atualmente.
Editorial/mshoje.com.
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