Confronto entre PMs e criminosos deixa ao menos seis mortos na Rocinha
Brasil - Ações Policiais - Troca de Tiros / Assassinato
Moradores relatam intenso tiroteio desde o começo da manhã. Prefeitura orientou motoristas a evitarem circular pela região.
O policial Mesquita tentava se aproximar dos moradores, inclusive as crianças (Foto: Reprodução)
Uma operação policial na Rocinha, Zona Sul do Rio, deixa moradores apreensivos desde o começo da manhã deste sábado (24). O intenso tiroteio deixou ao menos seis mortos. Segundo a polícia, as vítimas tinham envolvimento com o tráfico de drogas.
De acordo com a Polícia Militar, a operação é realizada pelo Batalhão de Choque. A corporação informou que os policiais entraram em confronto com criminosos em pelo menos dois pontos da comunidade: na Rua 2 e na localidade conhecida como Roupa Suja.
Em nota, a PM informou que "após cessar a situação, seis criminosos feridos foram encontrados e socorridos ao Hospital Municipal Miguel Couto e com eles foram apreendidos um fuzil, seis pistolas e duas granadas".
Na 11ª DP (Rocinha), os agentes informaram à TV Globo que os seis baleados não resistiram e morreram após serem envaminhados ao hospital.
O Centro de Operações da Prefeitura do Rio emitiu alerta em suas redes sociais informando que, por conta da operação policial, a Autoestrada Lagoa-Barra pode ter bloqueios no trânsito a qualquer momento. Por isso, a orientação aos motoristas é que evitem circular pela via e procurem rotas alternativas.
A Rocinha é alvo de operações constantes desde setembro do ano passado, quando teve início uma guerra entre facções criminosas rivais na comunidade.
PM e morador mortos
Na quarta-feira (21), outro confronto na Rocinha deixou um policial militar e um morador da comunidade mortos durante troca de tiros.
As vítimas foram o soldado Filipe Santos Mesquita e o ambulante Antônio Ferreira da Silva, de 70 anos, conhecido como Marechal.
Segundo informações preliminares, Marechal teria tentado proteger o PM, após este ter sido baleado, e ainda devolveu o fuzil do policial aos outros militares.
“Recebemos essa informação. Há uma possibilidade de isso ter ocorrido, mas ainda precisamos fazer novas diligências e avançar com a investigação para podermos confirmar que isso foi de fato o que aconteceu”, disse o delegado da Divisão de Homicídios, Breno Carnevale.
O soldado Filipe de Mesquita sonhava desde criança em ser policial militar, inspirado pelo exemplo do pai. "Ele era muito do bem. Tinha essa ideia de mudar o mundo", contou à BBC Brasil a designer Letícia Miranda, amiga de infância e vizinha do policial que trabalhava na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha.
G1 /PH
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