Produtores temem perdas de 50% nas lavouras e evitam endividamento.
Foto: Setor sente efeitos da retração dos produtores (Gerson Oliveira / Correio do Estado)
A estiagem que castiga o Estado não tem prejudicado apenas a safrinha do milho, mas também o setor comercial de máquinas agrícolas da Capital. Em algumas regiões, a falta de chuva já supera 30 dias. O temor dos produtores acabou refletindo em queda de 15% a 30% nas vendas de maquinário, segundo gestores e gerentes do ramo, especialmente nas últimas duas semanas.
“Tanto no agronegócio como também no segmento de máquinas pesadas, a cada 10 cotações feitas na loja, de três a quatro clientes estão segurando o investimento. Estão preocupados com questões financeiras”, afirma o empresário Gilson Queiroz, da Dimaq Campotrat. A empresa dele não atende apenas o setor rural, mas a diminuição das vendas foi tão significativa que afetou a companhia como um todo. “Da semana retrasada para cá, pode-se falar em queda de 30%”, completa.
Segundo o empresário, o principal motivo seria a questão da seca, ainda mais porque existe previsão de chuva apenas para a próxima semana, e ainda inferior a 10 milímetros. “Eu tinha negócios para serem fechados com produtores, mas eles pediram para segurar. Não querem se endividar nesse momento de incerteza por conta da escassez de chuvas”, conta Queiroz.
Correio do Estado
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