“São denúncias seríssimas”, diz Azambuja sobre delação contra Odilon
Estado - Ações Judiciais - Investigação
Governador afirma que caso deve ser investigado de forma criteriosa.
Foto: Divulgação
Durante agenda pública no Mercadão Municipal na manhã desta quinta-feira, o governador Reinaldo Azambuja, candidato à reeleição, falou sobre denúncias que recaem sobre o juiz Odilon de Oliveira, seu concorrente no pleito pela chefia do Executivo Estadual.
De acordo com as alegações de Jedeão de Oliveira, durante sua passagem pela 3ª Vara Federal em Campo Grande, o magistrado teria realizado escutas ilegais, superfaturado relatórios de apreensões feitas pela Justiça e vendido sentenças para amigos conhecidos. “São denúncias seríssimas que cabem ser investigadas pelo Ministério Público e pela Justiça”, afirmou o atual governador.
Conforme noticiado pelo Correio do Estado, tais irregularidades foram apontas por Jedeão de Oliveira, ex-braço direito e primo de Odilon, em declaração registrada no 1º Cartório Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais da cidade de Bauru (SP). Jedeão trabalhou durante 22 anos como diretor de Secretaria e chegou à função porque o magistrado era grato a seu pai, tendo em vista que ele fez Odilon estudar até se formar em Direito. Exonerado do cargo, Jedeão é acusado de desviar R$ 11 milhões da Justiça Federal. Ele rebate que estas acusações não passam de armações do primo candidato.
“Acho que qualquer denúncia tem que ser apurada. O que não podemos fazer é condenar alguém precocemente, como o próprio Odilon já teria feito, sem ao menos dar o direito de defesa. O rito da Justiça requer investigação e denúncia, e esta é uma denúncia que merecer ser apurada. Além de ser parente, [Jedeão] trabalhou mais de 21 anos com ele [Odilon] e foi nomeado”, explicou o governador, lembrando que o sumiço de dinheiro da Justiça Federal também preocupa. “Tem também este sumiço de recursos e é preciso saber de quem é a culpa, porque dinheiro não some assim, alguma coisa aconteceu”.
Além disso, Azambuja acredita que tais relatos em desfavor a Odilon não têm caráter político e não devem interferir na campanha dele para o Governo do Estado. “Não acho que tenha cunho eleitoral. Não veio da política, veio da pessoa que trabalhou por mais de 21 anos com Odilon e resolveu fazer essa delação. Se é verdadeiro ou não, ainda não podemos dizer e acho que nunca devemos condenar alguém precipitadamente”, reiterou. “Em nada muda na campanha, pois o que as pessoas querem saber é se você tem competência para administrar e se é capaz de enfrentar os desafios que viram adiante”, concluiu.
(Notiícia atualizada)
Correio do Estado
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