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Pequena parte de nota da Confederação Nacional de Municípios (CNM) foi mencionada pela Globo News em matéria sobre pesquisa Saneamento Básico no Brasil da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O jornal das 16h e das 18h do canal por assinatura mencionou alguns números como: a necessidade de aumento de 62% nos investimentos para que os serviços de saneamento sejam universalizados até 2033. “Nos últimos oito anos, a média de recursos usados no setor foi de R$ 13,6 bilhões”, mencionou.

No entanto, o valor necessário para alcançar a universalização é de R$ 21,6 bilhões anuais. O porcentual de pessoas abastecidas com água potável foi 83,3%; a coleta de esgoto foi 51,9%; e a de tratamento de esgoto foi 44,5%. Ainda segundo a pesquisa da CNI, os investimentos no setor tiveram uma redução de 14%, 2015 para 2016, e passaram de R$ 13,26 bilhões para R$ 11,51 bilhões. A meta de investimento, em 15 anos, do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) não será atingida se esse o ritmo se mantiver.

Ainda conforme nos números apresentados pelo canal, o problema afeta todos os Estados. E a cada um real investido em saneamento básico retornar para a econômica R$ 2,50. A reportagem visitou comunidade, na zona Sul de São Paulo, que é um exemplo da população que tem acesso água, mas ainda não tem rede de esgoto, o que causar doenças contamina o lençol freático. O estudo da CNI foi entregue aos candidatos a presidência da República, para mostrar que atender meta dentro do prazo estabelecido será um grande desafio.

Considerações
Ao final das apresentações das matérias, as apresentadoras dos dois programas mencionaram pequena parte da nota da CNM que diz: “a CNM defende a criação de políticas públicas que ajudem a ampliar o saneamento básico pelos Municípios. E destacou ser indispensável a atuação integrada entre União, Estado e Munícipios. O documento da entidade aponta que “universalização dos serviços de saneamento levará mais de 100 anos se o governo federal não aumentar os investimentos conforme prevê o plano”.

Ainda segundo análise da Confederação, passados cinco anos de aprovação do Plano, ocorreram sucessivos cortes no orçamento da União para o setor. “Em um cenário em que as despesas crescem e o orçamento reduz, a conta não fecha e a cobrança recai sobre os gestores municipais, que enfrentam cada vez mais dificuldades, financeiras e técnicas, para prestar os serviços”, frisa a entidade na nota. A entidade também tem acompanhado e contribuído para o debate sobre a Medida Provisória 844/2018, que prevê um novo marco legal para o setor.