Conselheiro e políticos com e sem mandato são alvos de ação da PF
Estado - Ações Policiais - Operação Vostok
Policiais federais foram até a casa do deputado Zé Teixeira, em Dourados - Crédito: Osvaldo Duarte
Entre os 14 alvos de mandados de prisão preventivas expedidos dentro da Operação Vostok, deflagrada nesta quarta-feira (12/9) em Mato Grosso do Sul, figura conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, políticos com e sem mandato e o filho do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
As ordens judiciais, de acordo com o STJ (Superior Tribunal de Justiça), são contra o delator da Operação Lama Asfáltica, que implicou o ex-governador André Puccinelli (MDB), Ivanildo da Cunha Miranda, o deputado estadual José Roberto Teixeira, o Zé Teixeira (DEM), ex-deputado Osvane Aparecido Ramos, ex-secretário de Estado de Fazenda e ex-deputado federal Márcio Monteiro, atualmente conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), ex-prefeito de Porto Murtinho Nelson Cintra Ribeiro e o filho do governador, Rodrigo Souza e Silva.
Além deles, José Ricardo Guitti Guimaro, conhecido como ‘Polaco’ e apontado como responsável por intermediar os pagamentos de propina, os empresários João Roberto Baird e Antônio Celso Cortez, também são alvos da força-tarefa.
Elvio Rodrigues, Francisco Carlos Freire de Oliveira, Miltro Rodrigues Pereira, Rubens Massahiro Matsuda e Zelito Alves Ribeiro, fecham a lista dos mandados expedidos pela Justiça.
A ação foi desencadeada pela Polícia Federal, após investigações sobre suposto esquema de pagamento de propinas de empresa frigorífica em troca de incentivos fiscais ao governo de MS. Os alvos emitiam notas frias para o repasse do dinheiro.
A estimativa é que o prejuízo causado aos cofres públicos ultrapasse R$ 200 milhões em dois anos.
Operação
Com base na declaração dos irmãos Joesley e Wesley Batista, executivos da JBS, as investigações começaram em 2018 e visam combater um esquema de pagamento de propina a representantes da cúpula do Poder Executivo Estadual.
Os colaboradores detalharam os procedimentos adotados junto ao governo do Estado para a obtenção de benefícios fiscais - TARE's.
Segundo apurado pela Polícia Federal, do total de créditos tributários auferidos pela empresa dos colaboradores, um percentual de até 30% era revertido em proveito da organização investigada.
Nos autos do inquérito, foram juntadas cópias das notas fiscais falsas utilizadas para dissimulação desses pagamentos e os respectivos comprovantes de transferências bancárias.
Vostok
O nome da operação está relacionado a uma estação de pesquisa russa localizada na Antártida onde já foi registrada uma das menores temperaturas do planeta e faz referência às notas fiscais frias utilizadas para a dissimulação dos pagamentos.
Dourados News /PH
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