"De pai para filho": Gabigol fala de fase artilheira, clássico e conversa com Cuca que o fez voltar a brilhar no Santos
Brasil - Esporte - Futebol
Marcos Silva
A temporada de retorno. 2018 tem sido o ano de Gabigol, que vem honrando o apelido. Com 21 gols até aqui, Gabriel Barbosa igualou as marcas de 2014 e 2015 – suas duas melhores temporadas no Santos. E neste domingo, contra o São Paulo, na Vila Belmiro, às 16h (de Brasília), o camisa 10 terá a chance de aumentar sua vantagem na artilharia do Brasileirão – já tem 12 gols.
Muito disso se dá pelo auxílio do técnico Cuca, com quem teve uma conversa decisiva que o fez voltar a brilhar num momento em que chegou a ser sacado da equipe:
– Ele falou coisas da vida, coisas do campo. Coisas de amigo, de um pai para filho. Coisas nossas, difíceis até de falar. Mas a gente falou sobre tudo, sobre futebol, negociações, que eu poderia ter ido embora naquele momento. Então ele me deu conselhos. Como eu sempre falei, algumas coisas que eu queria que ele me ajudasse. Essas coisas que aproximam a gente. E acabou ajudando.
Gabriel conversou com a reportagem do GloboEsporte.com e do Esporte Espetacular no CT Rei Pelé, durante a semana do clássico (você pode assistir à entrevista completa no EE deste domingo). E ele está animado para mais um duelo contra o rival:
– Quero que o Santos vença. Não entro num clássico para fazer gol. Não entro para eu decidir o jogo, mas sim para poder o meu time vencer. Independentemente se for gol meu, do Rodrygo, do Vanderlei... Quero sempre ganhar um clássico. Eu acho muito, muito lindo quando meu time ganha do outro, ainda mais em clássico.
Se mantiver a média e garantir a artilharia do Brasileirão, Gabriel vai aumentar a lista do Santos de goleadores máximos do país – considerando desde 1959, como a CBF (que inclui Taça Brasil e Robertão), são 12 vezes em que santistas terminaram à frente na lista de artilheiros. Veja abaixo:
– Claro que pra mim fazer gols é muito bom. Se eu puder entrar nessa seleta parte que tem alguns jogadores, vai ser muito legal e eu vou ficar muito feliz. Mas eu prefiro pensar jogo a jogo, fazer os meus gols quando eu puder, e tentar 100% vencer – destacou o atacante.
Com a chegada de Cuca, o aproveitamento de Gabriel subiu para quase um gol por partida: são oito jogos e sete gols no Brasileiro. Os ajustes fizeram o atacante retomar o bom futebol e a vaga entre os titulares.
– No jogo do Ceará, eu tirei ele do jogo, falei: "Você vai assistir ao jogo daqui do banco comigo", para ele ter uma outra dimensão do jogo. Ele viu o primeiro tempo, e quando acabou eu entrei rápido no vestiário, chamei e perguntei o que ele tinha achado do jogo. E a gente viu junto, o time não estava jogando melhor ou pior porque ele tinha saído. Então o problema não era ele no time – destacou Cuca.
Pelo Santos, Gabriel tem 198 jogos e 78 gols. São duas passagens pelo time da Vila Belmiro. Mas ainda fica na memória do atacante o dia de sua estreia.
– Foi muito legal, porque eu não sabia que eu iria para o jogo. Estava treinando na base, ai o professor Muricy me chamou, me levou para o jogo. Levou um jogador a mais, então eu achava que seria cortado, tinha acabado de subir, não tinha feito quase nenhum treino aqui. Foi muito legal, muito emocionante para mim.
No fim do papo, o artilheiro do Brasileirão contou quais foram os gols mais marcantes na carreira dele:
O PRIMEIRO...
"Eu não estava convocado para o jogo. Ai me deu uma ideia de ir lá assistir. Na época, o Vitor Andrade tomou remédio que não podeia. Eu estava no vestiário e disseram "se troca ai e vai pro banco".
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