William admite jogo fraco contra os EUA e vê história diferente na semi: "O bicho pega"
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Divulgação FIVB
O torcedor que não se engane com o 3 a 0 no placar. A vitória do Brasil sobre os Estados Unidos no encerramento da 3ª fase do Mundial masculino de vôlei foi um jogo ruim tecnicamente. Com reservas de ambos os lados e até um central improvisado como ponteiro no time americano, o que se viu no Pala Alpitour, em Turim, foi uma apresentação em ritmo de treino. William, levantador titular nesta sexta-feira, admitiu que a partida ficou aquém do potencial dos times, uma vez que ambos já estavam garantidos nas semifinais.
- Não foi um jogo muito bom tecnicamente até pelo situação do jogos, dos times estarem classificados. Existe um relaxamento natural, relaxamento do nível de concentração. Às vezes você tem um jogo mais pegado, lá em cima, a concentração é muito forte. E hoje você consegue dar uma descansada até na concentração. Isso causou que o jogo não fosse tão bom tecnicamente. Muitos erros que normalmente não se cometem. Mas no Brasil a pressão é sempre para ganhar.
- O outro time estava perdendo de 17/12 e estava dando risada, estavam à vontade. E aqui não, é sempre aquele negócio de ter que ganhar. É nossa rotina, nossa pressão natural, tanto nossa como de for a. Nossa rotina é sempre assim. Mas foi legal. Quem pode jogar se divertiu um pouco. Quem ficou de fora pôde descansar, porque, que é o mais importante, porque amanhã o bicho pega. Feliz aí por ter podido jogar mais uma vez e ter conseguido a vitória.
Classificado como primeiro colocado do Grupo I, o Brasil ainda aguarda a definição do adversário e do horário de jogo neste sábado. Como as três fases disputadas até o momento foram de grupos, este será o primeiro jogo de carater eliminatório em toda a competição. Para William, nada muda.
- Não sei se muda porque, para nós, todo jogo é mata-mata. A pressão é grande aqui dentro, nossa cobrança é muito grande. A gente não quer perder para ninguém, nem amistoso. É a característica dos jogadores, da seleção. E amanhã é uma semi-final de Campeonato mundial. É natural dar os 100%, você entrar babando para o jogo, querendo agredir o adversário. Isso não vai faltar nunca, e amanhã muito menos. Acho que o importante é estar lúcido para fazer as coisas bem feitas. Porque existe a pressão do outro time, jogo difícil. Tudo isso envolve muito a parte psicológica. E quanto mais lúcido a gente estiver... Porque voleibol todo mundo joga, é taticamente muito bom, tecnicamente muito bom, e vontade vão ter. O segredo amanhã é estar bem na hora da pressão.
Globo Esporte/JM
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