Bianca Salgueiro fala dos desafios de morar sozinha na França: 'Foi brusca a mudança'
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Há dois anos, a atriz foi para a Europa terminar os estudos em Engenharia, mas conta que tem saudade de atuar.
Foto: Arquivo pessoal
Crescer não é uma tarefa simples. Tornar-se independente fora do aconchego do seu país tampouco. Mas esta foi a escolha de Bianca Salgueiro. Há exatos dois anos, a atriz – que foi Anita, protagonista da temporada de 2013 de Malhação, e que em seu último trabalho fez a primeira fase de A Lei do Amor – mora na França, para onde foi para concluir seus estudos em Engenharia Mecânica. Direto da Europa, a atriz conversou com o Gshow sobre esse tempo por lá, ainda sem previsão de volta ao Brasil.
“Eu acredito muito em destino, no que tem que ser será. Estou aprendendo a controlar a minha ansiedade, viver dia a dia para ver as oportunidades que me aparecem, o caminho que a vida me leva”, resume.
E com essa meta de sonhar e realizar que a atriz foi parar do outro lado do Oceano Atlântico.
“Quando me ligaram para fazer 'A Lei do Amor' e eu aceitei, já estava com tudo preparado para ir para a França. Já estava há um ano nessa loucura de postular, de passar por entrevista, mandar dossiê, todo esse processo longo e, digamos, emocional para mim. Foi o processo que eu fiz com mais clima de despedida. Eu comecei o trabalho sabendo que depois dele eu ia me afastar durante um tempo para correr atrás desse sonho de morar no exterior”, lembra.
“Sinto muita falta da atuação, do ambiente, dessa loucura que é a televisão, dessa rotina, dessa dinâmica. Vivi durante muito tempo atuando e esses foram os primeiros dois anos da minha vida que eu não trabalhei com isso”.
Desde então, a vida de Bianca mudou completamente. Precisou dar conta dos estudos – já que seu intercâmbio é para duplo diploma, um brasileiro e um francês - enquanto aprendia a se virar sozinha bem longe de casa.
“Foi muito brusca a mudança de sair da casa dos pais, de morar sozinha [...] Como eu sempre tive muitas responsabilidades desde muito pequena, 6, 7 anos, meus pais sempre me privaram de fazer essas tarefas domésticas”, conta.
“O meu problema, no início principalmente, foi organizar meu tempo para encaixar essas novas responsabilidades, porque eu não tinha muita noção de nada, achava que tinha que passar vassoura na casa todos os dias. Foi um período de adaptação, de ajuste, entender como uma casa funciona”, completa.
Cozinhar foi um desafio, mas até agora tem sobrevivido, como ela brinca:
“Eu nunca tinha fritado um ovo. Quando cheguei, sei lá, deu tudo certo. Nunca pus fogo na casa, nem acionei o alarme de incêndio. Estou sobrevivendo (risos)”.
Por outro lado, a língua foi muito fácil.
“Não foi nenhuma barreira para mim porque eu comecei a estudar francês muito nova, eu devia ter uns 8, 9 anos. Então eu nem lembro de quando eu não tinha o francês na minha vida. Mas, lógico, depois de dois anos morando aqui, tenho um nível absurdamente melhor do que tinha há dois anos atrás. Hoje já estou num nível que penso em francês, começam me faltar palavras em português”.
A saudade da família é que aperta às vezes.
“No dia a dia passa batida. Para mim, o mais difícil é quando tem algum acontecimento forte, um evento. Por exemplo: meu primo vai se casar agora, um dos meus melhores amigos casou e eu não pude ser madrinha, não vou poder ir na formatura da minha turma no Brasil. Um outro momento que foi muito difícil foi quando minha avó faleceu, não pude estar com ela. São esses momentos assim que de fato a distância pesa”, lamenta.
Mas ela tem um apoio lá na França que atende pelo nome de Nathan:
“A gente se conheceu na faculdade e ele é francês”, conta sem dar detalhes sobre o namoro.
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