Famílias perdem tudo após chuva forte alagar córrego no Aero Rancho
Fenômenos da Natureza - Destruição
Quatro casas da Rua Sofia Bedoglin, próximo da Avenida Thyrson de Almeida, ficaram alagadas.
Foto: Paulo Francis/Campo Grande News
A água invadiu as casas após o córrego Anhanduizinho subir e atravessar a Avenida Thyrson de Almeida. Os imóveis atingidos ficam a aproximadamente 40 metros do córrego e, mesmo assim, a água alcançou quase um metro de altura.
"Foi desesperador. Eu tinha ido levar minha esposa ao dentista e meus três filhos ficaram em casa com a vizinha. A água entrou de uma vez e destruiu tudo. Até a geladeira ficou boiando", afirmou o açougueiro José Marcelo dos Santos Araújo, de 41 anos.
As crianças e o animal de estimação da família precisaram sair correndo e ficaram na casa de um outro vizinho até o temporal passar. Depois que a água baixou, amigos e moradores da região ajudaram na limpeza e retirada de tudo o que foi perdido.
Situação semelhante ao que aconteceu na casa do operador de caixa Leonardo Saldanha, de 36 anos, que por sorte estava de folga do serviço e conseguiu ajudar a mãe e o irmão. "A água veio com tudo", reforçou. "Meu irmão olhou pela janela, sentimos um cheiro ruim e, em seguida, tudo alagou. Todo mundo apavorou", revelou ele.
Marcas na parede da casa indicam a altura que a água atingiu. "Até a cama que minha mãe havia recém comprado, depois de tempos com uma ruim, ficou submersa", complementa Leonardo.
Na residência ao lado mora o aposentado Antônio de Souza, de 50 anos. Assim como nos vizinhos, a água do córrego chegou a invadir sua casa, mas não com a mesma intensidade. "Não tivemos os mesmos prejuízos que os vizinhos graças a mureta que construímos nos fundos e essa parte alta aqui em frente, mesmo assim a gente fica triste com essa situação. A gente perde o chão ao ver o desespero das pessoas", revela.
Outra família que perdeu tudo foi a do serralheiro Diney Vilhalva, de 43 anos. Além de roupas, móveis, eletrodomésticos e eletrônicos, ele viu equipamentos de trabalho serem consumidos pela água. "Minha máquina de solda (que custa uns R$ 1,9 mil), e o compressor (preço médio de R$ 600 reais) não funcionam mais. Tudo o que eu uso para trabalhar. Dentro de casa foi tudo também, estamos limpando como pode", afirmou Diney, que trabalha nos fundos de casa.
Ajuda - As famílias encerraram o dia na limpeza. A residência de parentes será o destino de todos os que perderam até mesmo a cama para dormir. Caso alguém queira e possa doar roupas, móveis, eletrodomésticos, alimentos ou qualquer outro tipo de ajuda, o contato com as famílias pode ser feito pelos telefones: 9.9146-2493 José Marcelo; 9.9244-8736 Leonardo; e 9.9332-7266 Diney.
Campo Grande News
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