Neymar "comemora" ausência de Messi, mas exalta qualidade da Argentina e rechaça favoritismo
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Pedro Martins / MoWA Press
Neymar adotou o discurso diplomático que costuma marcar a véspera de clássicos tradicionais como Brasil e Argentina. Em coletiva de imprensa, nesta segunda, o camisa 10 da Seleção rechaçou o favoritismo para a equipe de Tite e elogiou a qualidade da equipe argentina.
- Para quem é amante de futebol, ter Messi fora de um jogo como esse é ruim, mas para nós, é bom. Sempre ressaltamos a qualidade da Argentina, dos jogadores que existem na seleção argentina hoje. É um jogo muito difícil, temos que fazer nosso papel, nosso trabalho, e é sempre gostoso de jogar. Favoritismo não existe - disse.
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Neymar também falou sobre seu posicionamento em campo. Recentemente, o camisa 10 apareceu jogando mais centralizado no PSG de Thomas Tuchel - algo que pode se refletir na seleção brasileira. Mas isso ficará por conta de Tite, ele explica.
- Acho que, dependendo da ocasião, pode ser necessário mudar um pouco o posicionamento, mas não sou eu que mudo, e sim o treinador. No Paris, venho jogando mais centralizado e, aqui, o professor Tite me dá mais liberdade, não só para ficar no meio, mas também aberto na ponta. Com o passar dos anos, o jogador vai buscando seu melhor posicionamento, por causa de velocidade... Faz parte do futebol, mas acho que ainda tenho gás para dar.
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Brasil e Argentina duelam nesta terça-feira no estádio King Abdullah, em Jedá, em duelo que TV Globo, SporTV e GloboEsporte.com transmitem ao vivo às 15h (de Brasília).
Confira abaixo outros trechos da coletiva
Superclássico
Brasil e Argentina é difícil... O que você espera é que seja um jogão. Da nossa parte, a gente vai entrar para vencer. A gente gosta de vencer. Mas, quando se fala de Brasil e Argentina, é um clássico, eles vão querer vencer também. A gente quer fazer nosso papel e está trabalhando.
Camisa 7, 10 ou 11?
É especial usar (a camisa 10 do Brasil). Quando eu era pequeno, confesso que não tinha o desejo de jogar com a 10, porque eu copiava o meu pai, que jogava com a 7, e depois veio o Robinho. No Santos, comecei com o 7, mas o Robinho chegou. Na Copa das Confederações, perguntaram qual número queríamos, e eu disse "11 ou 10".
Aí, apareceu o Daniel Alves e falou para eu pegar a 10. Para mim, é uma felicidade muito grande vestir. Tento honrar a camisa usada por grandes nomes.
Argentina sem Messi
Para quem é amante do futebol, é ruim quando Messi não está dentro de campo. Mas se trata de Brasil e Argentina, então você tem que respeitar muito essas duas seleções, porque há jogadores de sobra. Hoje, a Argentina está com Dybala, que é um jogador que gosto muito. Então, a gente precisa estar ligado.
Globo Esporte/JM
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