"Ladrão" do Botafogo, Matheus Fernandes entra no Top 3 das roubadas de bola: "Quero ser 1º"
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Olha a roubada! Matheus Fernandes fazendo o que melhor sabe contra o Fluminense — Foto: André Durão
De volta ao time titular do Botafogo nos últimos jogos, Matheus Fernandes vai aproveitando a brecha do machucado Jean para mostrar serviço em sua especialidade: as roubadas de bola. Com seis no empate por 1 a 1 com o Vasco semana passada, o volante, que já era disparado o maior "ladrão" do time, entrou também no Top 3 do Campeonato Brasileiro, agora com 84 roubadas: só atrás de Sander, do Sport, e Patrick, do Internacional, ambos com 91.
– Sou o terceiro? Então vamos melhorar mais, quero ser o primeiro – afirmou o jovem, de 20 anos, que revelou contar suas estatísticas ainda em campo e brincou ao fazer uma denúncia ao Globo Esporte: estão "roubando" suas roubadas de bola.
– Roubaram umazinha só (risos). Acabou o jogo, eu fazendo as contas lá, tinha visto oito roubadas de bola (no "Cartola FC"), e não sete.
O Globo Esporte explica: as pontuções dos jogos são parciais, feitas em tempo real, e depois da rodada cada quesito é reavaliado. Neste processo, é comum um item ou outro aumentar ou diminuir após a correção sob os critérios do fantasy game.
Top 10 dos maiores ladrões do Brasileiro:
Aos 20 anos, com idade ainda para jogar no sub-20, Matheus é o mais novo entre os 10 maiores "ladrões" da Série A e poderá aumentar sua marca na noite desta segunda-feira. O volante será titular contra o Ceará, às 20h (de Brasília), no Castelão, e tentará ajudar o time a aumentar a invencibilidade, que já dura quatro jogos no Brasileirão.
Confira outros trechos da entrevista:
GloboEsporte: Como consegue tirar proveito dessa especialidade?
Matheus Fernandes: – Eu como volante minha prioridade é roubar, desarmar para poder armar um contra-ataque para o meu time para saírem os gols. Daí eu aposto muito no meu potencial de roubada de bola para poder acelerar o jogo e em um contra-ataque definir a partida.
Roubar bolas é uma obsessão para você?
– Na verdade sempre foi, desde os 17 anos passei a jogar de primeiro volante e a roubar muita bola. Daí, eu com meu pai começamos a contar, tipo: roubou tantas bolas, errou tantos passes, acertou tantos chutes... Aí fui crescendo, cada vez mais querendo mais, querendo mais, e hoje virei o que sou dentro de campo.
Mas você costuma contar suas roubadas durante os jogos?
– Acontece sim porque fico mais por trás, na leitura da jogada. Daí sei o momento: "Agora vou para roubar". Aí fico pensando, pensando: "Roubei uma, duas, três"... Quando termina o jogo saio contando (risos).
Brigar contra o rebaixamento não é muita pressão para um jovem como você?
– Esse caso de pressão sempre vivi dentro da minha própria casa, meu pai fazendo as cobranças. Acho que estou acostumado. Quando escolhi virar jogador de futebol sabia que ia ter pressões. A gente está preparado, o grupo é bom, dá o suporte, você vê que todo jogador novo que sobe no Botafogo consegue fazer um bom papel. A pressão é normal, tenho que encarar com muita alegria e felicidade por fazer o que eu gosto, que é jogar futebol.
Qual a meta do Botafogo na reta final do Brasileiro?
– Espero que nos próximos jogos a gente possa sair com o resultado. Vemos o crescimento da nossa equipe, que está jogando bem, só falta um pouco mais de calma na definição, na hora de fazer o gol. Acho que isso vai acontecer naturalmente, estamos amadurecendo dentro do campeonato. A gente vinha de uma batida de muitas oscilações, agora nós estamos mantendo uma regularidade. Vamos conseguir vitórias para buscarmos coisas grandes no campeonato, quem sabe até uma Libertadores no ano que vem.
Globo Esporte/JM
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