Confirmado na McLaren, Sette Câmara se diz pronto para a F1 e ganha elogio de Alonso
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Brasil e McLaren, essa combinação já foi sinal de muitos pódios, vitórias e títulos na Fórmula 1. Com Emerson Fittipaldi e Ayrton Senna foram nada menos do que quatro campeonatos mundiais conquistados, e Sergio Sette Câmara conhece muito bem essa história. Novo piloto do time britânico, o mineiro esteve em Interlagos, nesta quarta-feira, para falar um pouco mais sobre esse desafio de representar os brasileiros na principal categoria do automobilismo.
- Me inspiro no geral, em todos os pilotos brasileiros. A força que eles trouxeram vai muito além, não são só aqueles que correram pela McLaren. Fora do país somos levados a sério porque lá atrás outros abriram o caminho. Somos reconhecidos como um país que fabrica pilotos, mesmo não tendo uma economia tão forte como a dos europeus - disse o garoto de 20 anos.
No ano que vem, com a aposentadoria de Fernando Alonso e a dispensa de Stoffel Vandoorne, a McLaren terá uma nova dupla em seus cockpits: o espanhol Carlos Sainz Jr e o inglês Lando Norris. O britânico, por sinal, é companheiro de equipe de Câmara na Fórmula 2, sendo o terceiro na tabela de classificação. Sette já teve disputas com Charles Leclerc, hoje na Sauber, e perguntando se também já estaria preparado para estar na Fórmula 1, ele não titubeou.
- Acredito que sim. Acho que com um carro de Fórmula 1, você precisa de alguns dias de testes para encarar o final de semana de um GP. Mas, acredito que, com cautela, eu encararia uma corrida de cara. Até porque, no final das contas é um carro de fórmula, e o carro de Fórmula 2 já é rápido. Claro, é um passo a mais, mas acho que estaria tudo sob controle - finalizou.
A opinião de Alonso
Prestes a se aposentar da Fórmula 1, Fernando Alonso também esteve presente para um bate-papo com a imprensa, nesta quarta-feira, em Interlagos. Com longa experiência dentro da escuderia britânica, o espanhol bicampeão do mundo acredita que a atuação de Sergio como piloto de testes será de grande valor, não só para o próprio brasileiro, mas também para a McLaren.
- Será importante, bom para ele. Acho que no passado o piloto de testes fazia muito testes no carro, mas agora, com o regulamento atual, o trabalho é mais no simulador, não tanto na pista. Mas tenho certeza que a equipe o ajudará a crescer como piloto. Ele se tornará piloto de Fórmula 1 em uma das melhores equipes da história do esporte. Bom para ambos. A McLaren terá um piloto jovem de ótimo talento, enquanto Sergio aprenderá muito com um time grande - afirmou.
Globo Esporte/JM
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