Entre emergentes e sonho com Luxemburgo, Guarani analisa mercado em busca de técnico
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Luxemburgo é tratado como sonho nos bastidores do Guarani — Foto: Agência Estado
Umberto Louzer já é parte do passado no Guarani. Horas depois de anunciar a demissão do técnico campeão da Série A2 do Paulista, a diretoria entra na segunda fase do planejamento para 2019: a análise de nomes que podem assumir o Bugre na próxima temporada. A intenção é anunciar o novo comandante em até uma semana.
Mas o processo está tão no início que os perfis dos cogitados são completamente diferentes. Dentro do Conselho de Administração, existem defensores de técnicos da chamada "nova geração", como Thiago Larghi, e também de medalhões, como Vanderlei Luxemburgo.
Sem clube desde que deixou o Sport, em outubro de 2017, Luxa é tratado como sonho de parte da diretoria. Mas o possível acerto, em virtude do patamar salarial do treinador, dependeria de aprovação das empresas que brigam para ser parceiras do Guarani.
O currículo vitorioso, com sucesso por Palmeiras, Corinthians, Santos e Cruzeiro, além de passagens por Seleção Brasileira e Real Madrid, anima a cartolagem, ao mesmo tempo que dificulta conversas. O fato de estar sem emprego há mais de um ano, porém, é visto como uma brecha a ser explorada.
Com Larghi, o Guarani manteve contatos há algumas semanas, enquanto Umberto ainda dirigia o clube. O treinador de 38 anos causou boa impressão nos dirigentes, pelo trabalho de campo nos tempos de Atlético-MG e o perfil estudioso. Procurado pela reportagem, ele não comentou o interesse do Bugre e disse que analisa propostas para 2019.
Além dos dois já citados, outros dois nomes também agradam a cartolagem alviverde. O primeiro é Adilson Batista, recém-demitido do América-MG e com passagens por Cruzeiro, Corinthians, Santos, São Paulo e Vasco. O segundo é Fabiano Soares, que treinou o Atlético-PR em 2017, mas fez quase toda a carreira na Europa. Esse, aliás, é o entrave para ele assumir o Bugre.
A busca por um treinador é feita paralelamente à análise de um nome para substituir Luciano Dias na função de executivo de futebol. Rodrigo Pastana, pelo trabalho na conquista do acesso à Série B em 2016, é sempre um nome falado no Brinco de Ouro, mas os cartolas trabalham com a informação de que Pastana estaria próximo do Coritiba. O dirigente, no entanto, mantém o Bugre como possibilidade para o ano que vem.
Marcus Vinicius Beck, que ocupou o cargo no primeiro semestre de 2017, e André Mazzucco, que em Campinas trabalhou no RB Brasil, são possibilidades estudadas. O Guarani também fez contato com Alexandre Gallo, que deixou o Atlético-MG, mas ouviu que ele deseja voltar à função de treinador. Outro nome bem avaliado no Brinco é Elano, que jogou na base do clube e que desde a aposentadoria estuda para trabalhar no futebol brasileiro.
Pelo planejamento do Guarani, a contratação do executivo acontecerá antes, até para que o profissional possa opinar sobre o futuro treinador. O clube também pretende ouvir os empresários que podem se tornar parceiros na cogestão. O presidente Palmeron Mendes Filho mantém conversas abertas com Fernando Garcia, representante da Elenko Sports, e também Roberto Graziano, dono da Magnum. Se houver um nome de consenso, a contratação será acelerada.
Enquanto isso, o comando do time nos dois jogos finais da Série B fica com Marco Antônio Ribeiro, lateral-direito do Guarani em 1998 e que exercia o papel de auxiliar fixo da comissão técnica. O seu auxiliar nas partidas contra Brasil de Pelotas, neste sábado, e Londrina, no fim de semana seguinte, será Fumagalli.
Globo Esporte/JM
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