Rapaz é esfaqueado na barriga após sair de conveniência próximo a Orla Morena
Geral - Violência
Desorientado, jovem disse duas versões sobre o ataque; criminoso não foi localizado pela polícia.
Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado
Um rapaz de 24 anos foi esfaqueado na barriga por volta das 7h desta quarta-feira (21), enquanto saia de uma conveniência na Rua Antônio Maria Coelho, no Bairro Cabreúva em Campo Grande. Bastante ferido, o jovem correu até a Orla Morena onde foi socorrido por um grupo de mulheres que faziam caminhada matinal.
Segundo testemunhas, o rapaz que é funcionário de uma lanchonete, estava caído na grama ainda consciente e imediatamente elas pararam para ajudar e acionaram o Corpo de Bombeiros. Ainda conforme as testemunhas, o rapaz disse que tinha saído do trabalho amanhecendo o dia quando passou na conveniência para comprar uma bebida. Lá ele teria se desentendido com um homem e acabou sendo atingido por uma facada.
De acordo com a Polícia Militar, ao ser socorrido, o rapaz disse aos Bombeiros outra versão. Ele relatou que estava bebendo na casa de um amigo durante a noite e ambos se desentenderam e o amigo o esfaqueou na barriga. Não há informações sobre o paradeiro do criminoso e ele não foi localizado na região onde o crime aconteceu.
O jovem foi socorrido e encaminhado até a Santa Casa de Campo Grande.
FALTA DE SEGURANÇA
Não é de hoje que os moradores da região próxima a Orla Morena não cessam reclamações sobre a falta de segurança principalmente a noite.
Para a psicóloga Luci Sayeg que mora na região, caminhar pela Orla Morena se tornou uma atividade muito perigosa. Ela disse ao Correio do Estado que a noite no palco da orla a baderna é muito grande e o consumo de drogas, bebedeira som alto e algazarra rola solta. “As pessoas que passam por aqui são intimidadas e até roubadas. Tem muito som alto também, tem noite que a gente não consegue dormir de tanto barulho”, disse.
A contadora, Reny Romero que tem um escritório próximo onde o rapaz foi esfaqueado, disse que não aguenta mais a bagunça e já chamou a polícia várias vezes e até procurou o Ministério Público. “Não é falta de policiamento, é o policiamento que não é suficiente, a gente não sabe quem procurar”, comentou.
Segundo o Sargento Rodson da Polícia Militar que atende a área central, as rondas tem sido constantes e a polícia já conseguiu bons resultados, principalmente nas queixas de som alto que diminuíram bastante. “Algumas ocorrências diminuíram, mas tem algumas outras situações que a polícia fica limitada, por exemplo, se um grupo estiver em local público a gente pode até fazer uma abordagem, mas não podemos expulsá-los do local sem terem feito nada", finalizou.
Correio do Estado
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