Maior da história: Gallardo leva outra Libertadores e ganha força para assumir a Argentina
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Foto: Reuters
O título da Libertadores de 2018 sobre o Boca Juniors eliminou qualquer dúvida que ainda poderia existir: Marcelo Gallardo é o maior técnico da história do River Plate. Metade das quatro Libertadores que o clube agora ostenta foram conquistadas sob seu comando. Como se fosse pouco, Gallardo já havia sido campeão em 1996 como jogador, com a camisa 10 às costas. Só não ganhou a de 1986, porque tinha 10 anos de idade. A conquista em Madri deixou assim a lista de troféus do treinador:
- Sul-Americana (2014)
- Libertadores (2015)
- Recopa Sul-Americana (2015)
- Copa Suruga (2015)
- Copa Argentina (2016)
- Recopa Sul-Americana (2016)
- Supercopa Argentina (2017)
- Copa Argentina (2017)
- Libertadores (2018)
O número de taças (nove) é o mesmo de Ramón Diaz, técnico campeão da Libertadores de 1996. Mas Gallardo só precisou de quatro anos e meio, enquanto Diaz o fez em quase dez anos, em três passagens diferentes. Outra diferença importante é a quantidade de conquistas internacionais de Gallardo, maior responsável por mudar o clube de patamar nos últimos anos.
– Para Gallardo não é suficiente fazer uma estátua. Temos que fazer duas – disse recentemente o presidente do River, Rodolfo D'Onofrio, ainda antes de dar a volta olímpica no Santiago Bernabéu.
A outra matriz da idolatria é o retrospecto contra o Boca Juniors. Desde que voltou ao clube em que foi ídolo como jogador, Gallardo impôs derrotas locais e continentais ao maior rival. A coroação se deu neste domingo, em Madri.
Em 2015, quando o River derrotou o Tigres do México e ganhou a primeira Libertadores da "era Gallardo", o técnico não estava no banco de reservas ou na beira do campo. Suspenso pela Conmebol, teve que ver o jogo decisivo de um camarote do Monumental de Núñez.
A cena se repetiu em 2018, quando Gallardo foi de novo um personagem quase oculto na final de Madri. Novamente suspenso – e suspenso por ter desrespeitado uma suspensão anterior – estava num camarote do Santiago Bernabéu.
Gallardo não quis arriscar repetir o comportamento da semifinal contra o Grêmio, quando estava suspenso e mesmo assim deu instruções ao time (por meio de um rádio) e foi ao vestiário durante o intervalo. Em Madri, só desceu do camarote depois que Andres Cunha apitou o final da partida. O primeiro que abraçou foi Matias Biscay, seu braço direito, que havia dirigido o time na final de 2015 e voltou a fazê-lo agora.
– Não falamos nada ali naquele momento, só nos abraçamos, porque nos entendemos apenas com o olhar – disse o auxiliar, que também representou o técnico na entrevista coletiva após a partida.
Gallardo é descrito por seus jogadores e pelos dirigentes como um obsessivo, detalhista, que preza atletas de "perfil baixo". Na Argentina, seu nome é apontado como provável técnico da seleção argentina, que hoje tem Lionel Scaloni como interino.
Em quatro anos e meio como técnico, Gallardo ganhou tudo com o River. Falta "só" o Mundial, que o clube ganhou em 1986 contra o Steaua Bucarest, mas deixou escapar em 1996 ante a Juventus e em 2015 contra o Barcelona. O desafio começa já na semana que vem, nos Emirados Árabes Unidos.
Globo Esporte/JM
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