Por título inédito, Corinthians investe em reforços experientes nos torneios sul-americanos
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Reforços do Corinthians, Ramiro já foi campeão da Libertadores, e Sornoza foi vice — Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians
Um dos diagnósticos de diretoria e comissão técnica do Corinthians após a eliminação nas oitavas de final da Copa Libertadores do ano passado, para o Colo-Colo, do Chile, foi de que faltava bagagem e experiência em torneios sul-americanos ao elenco.
Nesta quinta-feira, o Corinthians volta a disputar uma competição continental confiante de que o problema está resolvido. Diante do Racing, da Argentina, às 21h30 (de Brasília), em Itaquera, o Timão começará a caminhada pelo título inédito da Copa Sul-Americana com um grupo muito mais rodado.
Mesmo fora da Copa Libertadores, o Corinthians apostou em reforços mais "cascudos" e experientes em torneios sul-americanos. Ramiro e Boselli, por exemplo, já levantaram o mais importante troféu do continente – o argentino faturou o título duas vezes, por Boca Juniors e Estudiantes, enquanto o brasileiro venceu pelo Grêmio; Sornoza foi vice da Libertadores e disputou duas Sul-Americanas; Vagner Love, que está com 34 anos, foi bi da Copa América pela Seleção (veja mais abaixo).
Tais jogadores chegam para dividir o protagonismo e a liderança com jogadores que já estavam no elenco alvinegro, como Cássio, Fagner, Ralf e Jadson:
– Acho que é importante, são jogadores que vieram de outras equipes, que foram campeões, que têm bagagem no futebol – disse Jadson.
– Esses que estão chegando sabem da cobrança que é aqui no Corinthians. Espero que o protagonista seja dividido com todo o grupo, cada um tem sua importância – completou o camisa 10.
Além de acrescentarem qualidade técnica, os reforços podem ajudar a acabar com uma sina recente do clube em mata-matas sul-americanos. Nas últimas quatro eliminações em torneios continentais o Corinthians teve pelo menos um jogador expulso.
O Corinthians irá a campo diante do Racing com: Cássio, Fagner, Manoel, Henrique e Carlos Augusto; Ralf, Ramiro e Sornoza; Jadson, Vagner Love e Gustagol. Está equipe tem média de idade de 28,7 anos.
Veja mais detalhes sobre os reforços "cascudos" do Timão:
Boselli - 33 anos
Um dos principais reforços do Corinthians para a temporada, o centroavante começará a partida contra o Racing no banco de reservas.
Ele venceu a Copa Libertadores de 2007 pelo Boca Juniors e, dois anos depois, ganhou também pelo Estudiantes. Nesta edição, foi o artilheiro do torneio, com oito gols.
Manoel - 28 anos
O zagueiro jogou uma edição de Sul-Americana pelo Atlético-PR (2009) e uma de Libertadores (2014). Pelo Cruzeiro, participou de uma edição de Sul-Americana (2017) e duas de Libertadores (2015 e 2018). Apesar da experiência, não teve grandes enfrentamentos em fases decisivas.
Michel Macedo - 29 anos
Reserva de Fagner, o lateral-direito passou boa parte de sua carreira na Espanha, por Almería e Las Palmas, mas tem no currículo um título da Libertadores. Em 2013, ele foi campeão do torneio com o Atlético-MG, sendo titular na decisão contra o Olímpia, do Paraguai.
Ramiro - 25 anos
Campeão da Libertadores pelo Grêmio em 2017, Ramiro tem outras três Libertadores disputadas (2014, 2016 e 2018). No ano do título, participou de 12 jogos e marcou um gol. Dias após sua contratação, Fábio Carille citou essa bagagem como fator diferencial do jogador.
Sornoza - 25 anos
Vice-campeão da Libertadores de 2016 com o Independiente del Valle, do Equador, o meia disputou duas edições de Sul-Americana pelo Fluminense. O time caiu nas quartas para o Flamengo em 2017. No ano passado, foi até as semifinais, sendo eliminado pelo Atlético-PR.
Foi ano passado, aliás, que ele marcou um golaço olímpico diante do Defensor, do Uruguai, na segunda fase. Algo que ele já disse que deseja repetir no Corinthians.
Vagner Love - 34 anos
O torcedor corintiano não gosta muito de lembrar do histórico do atacante em competições sul-americanas de clubes. Em 2010, Love foi o autor do gol do Flamengo que acabou eliminando o Corinthians nas oitavas de final da Libertadores.
Já em 2015, vestindo a camisa do Timão, ele não ficou nem sequer no banco de reservas na eliminação do torneio para o Guarani, do Paraguai.
Porém, vestindo a camisa da Seleção, Love tem recordações muito melhores em competições do continente. Ele conquistou a Copa América duas vezes, em 2004 e 2007.
Globo Esporte/JM
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