Foto: Fabiano Battaglin/Gshow

O que Hana Khalil e Lollapalooza têm em comum? Tudo! Filha do guitarrista Robertinho de Recife e afilhada de Zé Ramalho, a ex-BBB19 conta que gosta da batida que "treme os órgãos" e é apaixonada pelo festival. Pensando nisso, ninguém melhor do que essa carioca de 23 anos cheia de personalidade e atitude para ser a repórter do Gshow no evento ao lado de Sophia Abrahão e Thiago Fragoso.

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"Estou com a energia a mil e vou me doar completamente. Música me move e sempre foi essencial para mim. Não consigo ficar estável sem ouvir uma canção. Ela me estabiliza, tanto nos momentos de fraqueza como nos de felicidade e euforia", conta.

Determinada, a influencer entrou no BBB19 com 40 mil seguidores nas redes sociais e, após ser eliminada do programa, já ultrapassa os 800 mil! Ela conta também que está muito chateada com o comportamento de Alan em relação a Carol Peixinho. Os participantes não se beijaram, mas ficam de chamego dentro da casa:

"Fico enaltecendo ele na mídia, dando a vida por ele e sendo xingada de trouxa. Estou decepcionada. Ele está se contradizendo e não tenho paciência para viver isso que vivi em outros relacionamentos com homens que só pensam em sexo."

Enquanto Alan não sai da casa para o casal conversar e colocar tudo em pratos limpos, Hana "segue o baile" e se dedica a outra paixão, o Lollapalooza. E ela garante que não vai perder energia com esse triângulo amoroso: "Nem estou assistindo mais".

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Confira a entrevista da nossa Girl Power cheia de atitude em contagem regressiva para ocupar a posição de repórter do Gshow no LollaBR.

O que você quer ver no Lollapalooza?

Fui ao Lolla em 2017. É um acontecimento de pessoas consagradas que estão em uma cena mais cultural. Hip hop é minha maior paixão! Curto de tudo, menos pagode e sertanejo, sem querer desmerecer. Gosto muito de grave, de batida, da coisa que treme os órgãos. Meu maior desejo é assistir ao show do rapper Kendrick Lamar, vou cantar loucamente. Ele é o dono de um conceito absurdo, de hits sensacionais. Estou animada para Arctic Monkeys, acompanho desde novinha. Adoro também o cantor Post Malone.

Você foi uma adolescente rebelde?

Minha adolescência foi o momento em que eu queria ser hippie, rastafári e fui rebeldezinha. Foi quando descobri Beatles, Janis Joplin, Avril Lavigne, Jonas Brothers, Demi Lovato, Miley Cyrus. Meu pai me ensinou muito a gostar de metal, de rock. Cresci vendo ele tocar e ser um ícone da guitarra. Queria ser cantora quando criança e música é essencial para mim. Fiz aula de canto, mas me sinto melhor na frente das câmeras. Meus amigos me zoam que sempre estou com um fone de ouvido.

"Música me move e sempre foi essencial para mim. Não consigo ficar estável sem ouvir uma canção. Ela me estabiliza, tanto nos momentos de fraqueza como nos de felicidade e euforia".

Qual a sua expectativa para representar o Gshow na cobertura do evento?

A expectativa é a melhor de todas. Quero tocar minha carreira de apresentadora. Vou com a energia a mil e vou me doar completamente ao momento que, além de tudo, emana uma energia muito boa. Quero que chegue logo, estou ansiosa, porque estou muito feliz. É um ambiente que me sinto à vontade.

Dá para trabalhar e curtir?

Claro! Em shows, sempre fiquei até o final. Grito horrores, canto as músicas todas e chego no início. Não consigo mais ficar na grade, sento um pouco, mas quando é artista que gosto, sou escandalosa mesmo.

Você fora da casa, Alan dentro. Como está esse relacionamento?

É decepcionante você estar esperando uma pessoa, estar fazendo tudo para preservar esse relacionamento aqui fora e ver incoerência. Continuo esperando ele para conversar e apaixonada, mas não reconheço o menino que me encantei ali, que fez meus olhos brilharem. É decepcionante e broxante aguentar a barra aqui fora. Apenas dez dias para acabar o programa e ele fica justificando que eu estou ficando com alguém, fugindo da responsabilidade. Não é uma pessoa com uma conduta confiável. Fico enaltecendo ele na mídia, dando a vida por ele e sendo xingada de trouxa. Estou decepcionada. Ele está se contradizendo e não tenho paciência para viver isso que vivi em outros relacionamentos com homens que só pensam em sexo.

"Parei de ver o programa. Não tenho tempo para me doar e prestar atenção em Alan e Carol Peixinho".

Então você não está mais esperando por ele?

Minha consciência está limpa, não imagino como vai ser isso tudo, mas desanimei muito. Gosto de falar para expressar toda a confusão que está na minha cabeça. Isso está me fazendo mal, não sei se quero mais. Ele conseguiu matar toda a esperança da nossa conexão, jogou tudo isso fora. Me fez entender que ele não me merece. Vamos aguardar.

O que pensa sobre Carol Peixinho?

Ela não me agrada, não é uma pessoa que eu admiro em nada. A gente é muito diferente. Isso não é um erro, mas não consigo vê-la com referência para nada. Já escondeu comida, o meu xampu, se diz militante e fez várias coisas fora de contexto dentro da casa, fiquei um pouco chocada. Com relação ao Alan, não estou nem aí. Tenho mais coisas para me importar do que Carol Peixinho. Eu ia ficar bem chateada com ele, decepcionada se ele ficasse com ela. Perdoaria, mas não sei se seria capaz de continuar com ele.

"Estou cumprindo aqui fora e está sendo superdifícil com a pressão da mídia, torcidas contrárias me chamando de corna."

Você pulou de 40 mil seguidores para 800 mil. O que quer passar para seus fãs?

Quero influenciar meus seguidores de uma forma positiva, não só porque estou ganhando dinheiro. Quero que consigam enxergar as coisas de uma forma diferente, como eu consegui. Não nasci desconstruída e se eu aprendi a ver as coisas no jeito cru, que elas são, é porque eu tive oportunidade de aprender com pessoas que souberam explicar. Ninguém nasce sabendo nada. Quero influenciar no meu ativismo, mas quero passar segurança para as pessoas. Não quero passar a vida perfeita, o padrão impossível. Quero que consigam se reinventar, se amar.

"Quero que as pessoas possam se inspirar no meu jeito maluco e livre."

Como a moda influencia sua vida?

Visto o que quero vestir e invento coisas. Gosto de mostrar meu corpo sim, mas às vezes coloco uma coisa grande, gosto de um decotão, mas também um blusão. A gente colocou muito gênero na roupa de mulher curta, homem larga. Transito nas duas coisas.

Qual o saldo positivo após participar do BBB?

O universo não erra e me deu muitas oportunidades boas. Estou vivendo cada minuto com a maior paixão da vida. Está muito gostoso. Não me arrependo de nada. Não consigo perceber os comentários negativos. Geralmente são criticando coisas que não são válidas, como o cabelo, forma de falar, se vestir, maquiagem, coisas superficiais e fúteis, que não são relevantes. Presto atenção na crítica construtiva. Decidi viver ali dentro, não joguei, não soube jogar. Se eu tivesse sido mais malandra, teria me dado bem. Quis viver e me aproximar das pessoas que são próximas do que eu acredito, dos meus posicionamentos e do que acho certo.

"A Hana que todo mundo viu é aquela Hana. Amem ou odeiem, mas não ignorem".