Com um gol em 11 clássicos pelo Corinthians, Love admite: "Não tem desculpa, tenho de melhorar"
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Foto:Marcos Ribolli
Hoje, no Corinthians, ninguém questiona a importância de Vagner Love. Como "12º jogador" ou titular, atuando pelos lados do campo, o atacante dá alternativas táticas ao técnico Fábio Carille e aumenta a agressividade de uma equipe que já foi criticada por fazer poucos gols. Não à toa, dos últimos dez jogos, ele foi titular em sete e entrou no segundo tempo nos outros três.
Um detalhe, no entanto, chama a atenção: o dono da camisa 9 continua devendo gols em clássicos. Contando as duas passagens pelo Corinthians, em 2015 e agora, Love tem apenas um gol marcado em 11 jogos contra os três rivais do estado (contra o Palmeiras, em 2015).
– Vamos ver se eu me lembro... Teve um 3 a 3 com o Palmeiras (no Brasileiro de 2015), acho que fiz um gol... Teve 2 a 0 contra o Santos, na Arena, Brasileirão (de 2015) também... São Paulo, empate na Libertadores, que o Sheik foi expulso no primeiro tempo (na verdade, foi 2 a 0 para o São Paulo no Morumbi)... Obrigado, Sheik! (Risos) E fui substituído no intervalo. É... Teve o Santos agora no Paulista deste ano, foi 1 a 1, né? (na verdade 0 a 0). Contra o São Paulo, entrei no fim do jogo, ganhamos de 2 a 1. O meu retrospecto está bom em clássicos, não está? – indagou, em entrevista ao GloboEsporte.com.
Na verdade, não, o retrospecto não está bom. São 11 clássicos pelo Corinthians nessas duas passagens, com três vitórias, quatro empates e quatro derrotas (aproveitamento de 39,4%). E um gol feito.
– Mas não joguei todos esses aí, joguei? Comecei jogando todos? É... Tenho que melhorar esse retrospecto aí. Fazer mais uns golzinhos, se Deus quiser.
Na atual passagem pelo Corinthians, Love acumula 16 jogos e apenas dois marcados – contra o Ceará, pela Copa do Brasil, e o Racing, pela Sul-Americana.
– Não estou jogando na minha posição de origem, como centroavante mesmo, mas também não tenho que ficar procurando desculpa, não. Tenho que melhorar esse retrospecto aí, aproveitar as oportunidades que aparecerem e melhorar esses números, sem dúvida – afirma.
Para ele, com 34 anos (18 de carreira profissional) e experiência acumulada, a pressão já não incomoda.
– Aquela ansiedade de chegar no jogo e ter que fazer gol não existe mais. Eu tenho consciência de que estou jogando mais pelo lado do campo, às vezes a gente fica mais preocupado em dar uma assistência do que fazer um gol. Quando a gente está jogando pelo lado do campo, se preocupa mais com isso, em marcar, em ajudar. Mas é lógico que, quando eu atuar ali como centroavante, no último terço do campo, a responsabilidade de fazer gol e matar o jogo é maior. Aí tem que estar preparado para finalizar e fazer gol – disse Love.
O "Artilheiro do Amor" terá mais uma oportunidade nesta segunda-feira, contra o Santos, às 20h, no Pacaembu, em jogo que vai decidir quem avança para a final do Paulistão. Após vencer por 2 a 1, em Itaquera, o Timão joga pelo empate para avançar.
Globo Esporte/KV
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