Greve no Metrô do DF: serviço funciona com 30% do efetivo nesta quinta
Brasil - Transporte - Metrôs de Brasília
Categoria reivindica reajuste salarial e manutenção da gratificação de funcionários. Veja detalhes da paralisação.
Trem do Metrô-DF, em imagem de arquivo — Foto: Metrô-DF/Divulgação
Funcionários do Metrô do Distrito Federal iniciaram uma greve, por tempo indeterminado, nesta quinta-feira (2). A decisão foi tomada após votação dos servidores, durante assembleia-geral. O grupo reivindica aumento salarial, a manutenção de gratificação dos cargos e a oficialização da jornada de trabalho de 6 horas diárias.
Apesar da paralisação, até as 7h, o Metrô circulava com 18 dos 24 trens, segundo a empresa responsável pelo serviço. Além disso 30% dos servidores estavam desempenhando suas funções no horário de pico da manhã, das 6h às 8h45.
O G1 conversou com cinco passageiros na estação "Galeria", na Asa Sul, por volta das 8h30 e todos eles disseram não ter sentido os impactos negativos da interrupção do serviço de parte do funcionários do Metrô.
O eletricista Irving Peggy, de 27 anos, afirmou que, até o momento, a greve não estava atrapalhando a rotina. "Cheguei lá na estação da Samambaia Sul, não vi atraso. O metrô estava saindo no horário certo". Ele destacou, ainda, que os vagões estavam mais vazios que em dias normais: "eu vim até sentado."
Fora dos horários de pico, a previsão do sindicato é de que apenas três composições estejam em funcionamento. Em um dia normal, fora do horário de maior movimento, dez trens circulam entre as estações.
Em nota, a assessoria de imprensa do Metrô informou que o DFTrans pedirá reforço para as empresas de ônibus que circulam em Ceilândia e Samambaia. O objetivo é que a população não seja prejudicada. A reportagem apura quantas pessoas foram afetadas pela suspensão do serviço.
Decisão pela greve
De acordo com o sindicato dos funcionários do Metrô, "basta boa vontade do GDF para fechar o acordo" com a categoria. O G1 aguarda um posicionamento da empresa e do governo sobre a proposta dos funcionários.
A assembleia que deu início à greve foi realizada na noite de quarta-feira (1º) na Praça do Relógio, em Taguatinga. A reunião começou por volta das 20h e acabou às 23h. A decisão de paralisar obteve 186 votos favoráveis e 73 contrários.
De acordo com a Polícia Militar, o ato contou com a participação de 400 pessoas e não houve registro de tumulto ou confusão.
Faixa exclusiva
Em razão da greve dos metroviários, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) liberou, nesta sexta (2), a faixa exclusiva da EPNB.
Já na EPTG, a operação dos ônibus na faixa reversa e a liberação da quarta faixa para veículos leves no sentido da via deve seguir funcionando normalmente nos horários de pico, das 6h às 9h e de 17h30 às 19h45.
Nos demais horários do dia, a faixa exclusiva para os ônibus na EPTG permenecerá exclusiva para os coletivos, segundo o DER.
*Sob a supervisão de Maria Helena Martinho
G1
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