Mônica Martelli diz que quarentena fortaleceu relação com namorado e filha: 'Tempo de conversar, respirar e responder'
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Mônica Martelli diz ter encontrado um grande amor aos 50 anos — Foto: Divulgação/Cassia Tabatini
Com 52 anos recém-completados, Mônica Martelli é um exemplo de mulher bem-resolvida com a idade. Com espontaneidade e bom humor, ela demonstra que encara a maturidade como uma oportunidade de ser melhor e viver cada momento com intensidade. E assim também tem sido a quarentena ao lado do namorado, Fernando Altério, da filha, Júlia, e dos quatro filhos deles. Nada que a abale, pelo contrário. A atriz, roteirista e apresentadora do Saia Justa, no GNT, prefere dar foco ao lado bom de cada circunstância.
Em uma entrevista descontraída e sincera com o Gshow, Mônica relata como tem sido o período de isolamento, a rotina de trabalho online, a dedicação à distância ao programa semanal e relembra como foi posar nua na capa de uma revista em setembro de 2019, aos 51. Confira abaixo!
Quarentena e lua de mel
"A quarentena nos fortaleceu muito como casal, com certeza. Porque quando você convive 24 horas, você vai descobrindo características do outro que você não teria oportunidade de conhecer. Só com o tempo. Você vai percebendo como ele reage a diversas situações que acontecem, vai admirando mais a pessoa. Um ajuda o outro. Porque é uma gangorra de emoções. A gente está vivendo incerteza, medo, o tempo todo. Medo de morrer, de não ter trabalho, de perder as pessoas que ama. Um toma conta do medo do outro, e isso nos fortalece."
"Tem um lado muito bom disso que, como somos namorados há um ano, agora estamos vivendo uma vida de casados. Tudo é descoberta, é novidade. Quase uma lua de mel. Sei que não é o momento certo para dizer isso, mas acho que cada pessoa de quarentena está vivendo uma situação. Tem casais que acabaram de se conhecer, estão separados e naquela loucura, aquele amor que cresce a cada dia. Tem casais, como eu e o Fernando, que estão namorando há um ano e estão em isolamento juntos, e isso está fortalecendo. O lado bom da quarentena para mim está sendo este. É poder dormir de conchinha todo dia, que eu amo."
"E é a conchinha de início de relação. É conchinha mesmo. Vira para um lado, conchinha. Vira para o outro, conchinha. Não é aquela conchinha já com anos de casamento, que começa conchinha e depois se separa na cama. Porque tem uma hora no casamento que dá uma separada, né? Mas não, eu estou vivendo a conchinha inicial", revela, bem-humorada.
Relação com a filha de 10 anos
"Está sendo fantástico (ficar mais tempo com ela). Estamos tendo tempo de conversar e as conversas têm tempo de respirar, de pensar, de responder. A gente está tendo oportunidade de conhecer mais uma a outra. Estou descobrindo uma menina maravilhosa e o mais importante é que ela está contando coisas para mim, confidenciando sentimentos."
"Estou construindo uma relação de confiança muito grande com ela. Isso me dá tanta alegria, saber que a minha filha confia em mim. É o mais mais positivo dessa quarentena", avalia Mônica.
Trabalhando de casa
"Eu já trabalhava muito de casa, remoto. Já fazia reuniões de roteiros, terapia, tudo à distância, não é uma novidade para mim. Mas agora estou cansada da vida online. Adoro a tecnologia, todas as facilidades que ela nos proporciona, mas estou com muita vontade de olhar no olho das pessoas, de tocar as pessoas, a questão do toque que não sei como vai ser, de dar um abraço... O que está me exaurindo agora é o excesso. De tecnologia, de trabalho, de reunião remota".
Saia Justa
No ar todas as quarta-feiras à noite, no canal GNT, o programa que reúne Mônica Martelli, Astrid Fontenelle, Gaby Amarantos e Pitty agora - durante a pandemia - tem cada uma das apresentadoras ao vivo de suas casas. Apenas Astrid segue no comando da atração do estúdio.
"A gente renovou o programa, está com formato diferente, o ajustamos seguindo todas as orientações para o distanciamento social. A pandemia está sempre em pauta, mas continuamos mostrando a nossa perspectiva e a do convidado que vem sempre para acrescentar. Claro que nada substitui o olho no olho, a presença, mas estamos dando conta e tendo um resultado muito positivo", avalia Mônica, sobre as adaptações do Saia Justa.
Desejos pós-quarentena
"Sou de uma área que foi uma das mais afetadas, que é o teatro, o cinema, e talvez seja o setor que mais demore a voltar. Então, estou trabalhando no roteiro do meu próximo filme e, de repente, eu paro e penso: 'Meu Deus, como vai ser?'. A gente não sabe como vai ser o mundo pós-pandemia. A gente não sabe o que vai causar nas pessoas. Então, como encaminhamos esses roteiros? Tudo é uma incógnita. São perguntas sem respostas. Mas continuo trabalhando nisso", conta Mônica, que em 2018 estrelou o filme "Minha Vida em Marte" que ultrapassou a marca dos 5 milhões de espectadores.
"O meu maior desejo pós-quarentena é que a gente volte a se encontrar, volte a fazer teatro, a ir ao cinema e a shows. É o que mais quero."
Nua na capa de revista
Em setembro do ano passado, Mônica surgiu bela e totalmente despida na capa de uma revista no auge de seus 51 anos. Hoje, a apresentadora comenta que essa iniciativa foi um marco muito simbólico, não só para ela, e que ama e se orgulha da capa histórica.
"Eu amei posar nua aos 51 anos. Primeiro porque achei uma coisa muito importante frisar que estava nua na capa de uma revista aos 51 anos!!! Ou seja, por mais que a gente viva em uma sociedade machista, preconceituosa, temos caminhado. Há 10, 20 anos ninguém, jamais, se interessaria por uma mulher de 50 em uma capa de revista. Era no máximo até os 25, 30 anos, então a gente caminhou. Acho que essa mulher gera interesse, a gente quer saber o que essa mulher está fazendo, o que ela está consumindo, o que está pensando, questionando, o que ela está amando".
"Eu encontrei um grande amor aos 50 anos de idade, nunca fui tão feliz profissionalmente e estou vivendo a maternidade de uma forma plena aos 50".
"A minha vida começou a ficar boa aos 40 anos. Eu tive reconhecimento profissional, engravidei e pari aos 40. Então, a minha vida dos 40 aos 50 anos foi maravilhosa, foram os melhores anos. E dos 50 aos 60 acho que vai ser melhor ainda", avalia.
"Foi interessante fazer essa capa e mostrar que aos 50 anos a gente pode amar novamente, renovar e ter outro olhar para a vida. Podemos mudar! Vivemos em uma sociedade que enaltece a juventude, então você ser capa de revista aos 51 anos, nua, foi um presente", declara.
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