Decretada situação de emergência na área rural de Maracaju
Ações Públicas - Situação de Emergência
O Diário Oficial do Estado (DOE) traz hoje (17) o decreto de situação de emergência em toda a área rural do município de Maracaju que foi afetada por enxurradas ou inundações bruscas causadas pelas fortes chuvas das últimas semanas. O decreto de número 17 está publicado na página 35 do DOE.
De acordo com a prefeitura municipal, no mês de fevereiro deste ano a precipitação pluviométrica foi 35% superior à média mensal e nos primeiros oito dias do mês de março a precipitação atingiu 77% da média mensal.
A ausência de raios solares para o processo de maturação dos grãos, devido à quantidade de dias nublados, e maior incidência de chuvas causou o alagamento das lavouras, impedindo desta forma o maquinário agrícola de colher a planta já prejudicada pela alta nebulosidade. Além disso, quedas de pontes e estragos nas estradas vicinais dificultaram o escoamento da produção.
Considerando que o município tem sua economia baseada na agropecuária, a Associação dos Engenheiros Agrônomos de Maracaju demonstrou preocupação com relação às intensas chuvas ininterruptas alertando para os prejuízos ao setor produtivo agropecuário. A prefeitura também considerou o laudo informativo da situação das lavouras de Maracaju, em que estima perdas em percentual a 40% da produção prevista e consequente perda de rentabilidade para o produtor rural e na arrecadação de município.
As perdas nas lavouras do município também ganharam a preocupação e manifestação oficial do setor produtivo organizado, como a Fundação MS, Associação dos Engenheiros Agrônomos e principalmente do Sindicato Rural de Maracaju.
Prejuízos
Durante a visita do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, na semana passada em Campo Grande, o governador André Puccinelli reiterou o pedido de auxílio ao governo federal, justificando que, além de famílias desabrigadas e pontes e estradas danificadas, o problema também está na produção rural. “A receita do Estado é baseada principalmente no ICMS da produção primária. Nossa soja teve previsão de 5,5 milhões de toneladas e já sabemos que terá um prejuízo de no mínimo um milhão de toneladas e mais a perda da qualidade do restante que será colhido. Ficaremos num ano magro”, justificou.
O Jornal MS
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