Foto: divulgação

A planta industrial de açúcar e etanol do Grupo Cosan inaugurada em Caarapó é considerada uma das mais modernas do mundo, com tecnologia nacional de ponta, e características que privilegiam a sustentabilidade ambiental.  Um software exclusivo de automação dinamiza ainda mais a produção, e evita desperdícios. Durante a ativação operacional ontem (22), dirigentes da empresa apresentaram informações sobre o funcionamento a convidados e aos chefes dos executivos municipal e estadual, parceiros nos incentivos para a instalação da indústria.

De acordo com a Cosan, diferentes recursos da planta visam a redução dos impactos ambientais, como a caldeira de maior eficiência, o programa de gerenciamento de resíduos e aproveitamento dos subprodutos da produção para uso como fertilizantes do solo. A área industrial possui Estação de Tratamento de �gua de Lavagem (ETAL), Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), e aterro sanitário próprio. A unidade conta com três poços artesianos de 700 metros de profundidade para seu consumo de água, que será otimizado por conta da utilização de circuitos fechados de torres de resfriamento e aspersões.

“Esta unidade é moderna, construída já numa ótica que leva muito em consideração a sustentabilidade. Já temos a co-geração elétrica a partir do bagaço, temos um rendimento muito alto de conversão para a geração energética. A unidade está automatizada na maior parte de seus processos, com o que tem de melhor em tecnologia�, destacou o presidente do Grupo Cosan S.A, Marcos Marinho Lutz.

As atividades da nova planta se concentram na fabricação de açúcar, destilação de etanol e na co-geração de energia elétrica, utilizada para o consumo interno e também destinada ao Sistema Nacional de Transmissão de Energia Elétrica. A unidade possui um contrato bilateral de venda, com a comercialização prevista de 143 mil MWh. De acordo com informações divulgadas durante uma visita guiada para a imprensa no complexo industrial, um montante de 29 MW/hora já estão sendo exportados, através de uma linha de transmissão de 56 quilômetros que vai da subsestação da usina até uma subestação no município de Dourados.

Pedro Isamu Mizutani, presidente da Cosan Açúcar e �lcool – um ramo do grupo – destaca que a unidade de Caarapó é a única na região centro-sul a fabricar açúcar com a utilização de ozônio no processo de branqueamento. A opção representa sustentabilidade e menos emissão de enxofre.