Horário de verão terminou à meia-noite deste sábado
Brasil - Geral - Horário de Verão
Terminou à meia-noite deste sábado (19) o horário de verão para dez Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, além do Distrito Federal -- nesses locais, o horário de verão estava vigente desde o último dia 17 de outubro.
Segundo dados divulgados nessa sexta-feira (18) pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), a economia de energia no período foi de 4,4% da demanda máxima (entre 18 e 20h), abaixo da média de 5% prevista pelo governo, e em percentual equivalente a R$ 30 milhões.
Conforme o ONS, a economia gerada pode representar ganhos para o consumidor ao longo do ano, com redução nas tarifas de energia elétrica. A queda foi de 0,5% nos subsistemas Sul/Sudeste/Centro-Oeste, o que equivale a cerca de 8% do consumo mensal da cidade do Rio de Janeiro, com 6.323.037 habitantes, e 10% do consumo mensal de Curitiba, com 1.746.896 habitantes.
Pelo balanço divulgado ontem, a redução foi da ordem de 2.376 megawatts --1.821 megawatts no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 555 megawatts no subsistema Sul.
Em nota, o diretor geral do ONS, Hermes Chipp, afirmou que a redução da demanda no horário de ponta tem duas consequências principais: “O aumento da segurança e a diminuição dos custos de operação do Sistema Interligado Nacional”.
De acordo com Chipp, o aumento da segurança operacional é resultado de fatores como a diminuição dos carregamentos na rede de transmissão e a redução de cortes de carga em situações de emergência nesses horários.
Horário de pico
Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o horário de verão tem como objetivo principal o melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial, adiantando-se os relógios em uma hora. Com isso, é reduzida a concentração de consumo no horário entre 18h e 20h, e a diminuição na coincidência de consumo entre as várias utilizações prolonga esse período de maior consumo até as 22h, reduzindo o seu valor máximo, chamado de demanda.
A redução da demanda máxima impacta também na redução da necessidade de novos investimentos em geração e transmissão de energia elétrica. Pelos cálculos do ministério, essa redução tem evitado investimentos de R$ 2 bilhões anuais na construção de novas fontes geradoras de energia.
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