Governo e bancada sugerem planejamento de troca de pontes de madeira por concreto
Estado - Investimento Público - Infraestrutura
(Foto: Rachid Waqued)
Presentes à visita do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, às áreas atingidas por inundações em Mato Grosso do Sul, o senador Waldemir Moka e o deputado federal Edson Giroto defenderam a adoção de um planejamento para a implantação de pontes de concreto em substituição às de madeira. A intenção é acabar com a vulnerabilidade das estruturas atuais, criando pontes mais resistentes aos impactos de enchentes e inundações.
Giroto, que foi secretário estadual de Obras por quase quatro anos, apresentou uma estimativa de que serão necessários cerca de R$ 12 milhões para reconstruir as pontes em madeira destruídas na atual temporada de chuvas. Para refazer essas estruturas em concreto, o custo seria praticamente o dobro, em torno de R$ 23 milhões, com o benefício de tornarem as travessias resistentes aos desastres e ao risco de deixar populações isoladas.
‘Propusemos ao ministro trabalhar para criar um programa no governo federal de auxílio aos municípios, de investimento em obras definitivas. A capacidade de carga [dos veículos] mudou, hoje você tem caminhões carregando 40 toneladas’, disse Giroto.
Também representante da bancada federal do Estado, o senador Moka quer que se discuta a troca das pontes de madeira por obras mais modernas. ‘A ponte de concreto se torna uma obra preventiva e definitiva, para que não haja problema a cada chuva que cair. Esse é um tipo de investimento preventivo’, defendeu.
Somente no município de Rio Verde, no norte do Estado, 14 pontes de madeira foram afetadas, comprometendo o acesso ao Pantanal pela região. De acordo com o prefeito Wiliam Brito, a prefeitura está trabalhando em parceria com a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) nas ações emergenciais de infraestrutura. São quatro frentes de trabalho.
A prioridade em Rio Verde são os desvios e a restauração de acessos para setores diretamente afetados, como os produtores da bacia leiteira e o transporte escolar. Wiliam Brito tem uma estimativa inicial de que serão necessários R$ 3 milhões para a recuperação dos estragos.
Em Anastácio, uma das cidades sobrevoadas hoje (11) pelo governador André Puccinelli e o ministro da Integração Nacional, a prefeitura faz um cálculo de mais de três mil pessoas afetadas. Segundo o prefeito, Douglas Figueiredo, em torno de duas mil são da agricultura familiar, que ficaram ilhadas, sem conseguir escoar a produção.
Outras 800 sofrem um desabastecimento, porque são normalmente assistidas pela prefeitura com alimentos adquiridos da produção da agricultura familiar. Outros 300 moradores que vivem em áreas ribeirinhas estão desalojados por causa da grande elevação do nível do Rio Aquidauauna. O município recebeu ontem donativos da Defesa Civil Estadual. ‘É mesmo muito oportuna a presença do governador André Puccinelli nesse processo, assim como a vinda do ministro para ver in loco a situação que estamos sofrendo’, disse o prefeito.
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