Em MS, foram registradas 15 ocorrências de crimes eleitorais durante pleito do 2ª turno
Estado - Política - Eleições 2022
Marcelo Victor
Neste domingo (30) de eleição, foram registradas 15 ocorrências de crimes eleitorais pelas forças estaduais de segurança. Os crimes envolveram desobediência à ordem da Justiça Eleitoral, prisões, apreensões de materiais de campanha em boca de urna, violações ou tentativa de violação ao sigilo do voto.
Ao longo de todo o dia de eleição, cerca 8 mil homens e mulheres atuaram na segurança pública em Mato Grosso do Sul.
Assim como no primeiro turno, a Operação Eleições 2022 contou com a participação de todas as forças estaduais de segurança (Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Departamento de Operações de Fronteiras (DOF), órgãos estaduais de inteligência, etc.).
Especificamente os descumprimento à lei ocorreram pelos seguintes motivos e locais:
quatro desobediências às ordens da Justiça eleitoral, uma em Nioaque, uma em Bandeirantes, uma em Miranda e outra em Vicentina;
duas prisões de eleitores, em Campo Grande, duas em Três Lagoas, uma em Laguna Carapã e outra em Chapadão do Sul;
uma apreensão de material de campanha, em ocorrência de boca de urna, em Sete Quedas;
quatro violações ou tentativa de violação do sigilo do voto, uma em Japorã, Antônio João, uma em Chapadão do Sul e outra em Coxim.
Além do grande efetivo, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) empregou na “Operação Eleições 2022”, mais de 3 mil viaturas, além de embarcações e aeronaves em todo o Estado.
Conforme divulgado pela Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), as ações da segurança pública foram intensificadas especialmente nos locais e espaços que possuem relação direta com o pleito eleitoral, como cartórios eleitorais, locais de votação, locais de totalização/apuração, vias públicas e estações de transporte público.
Para tanto, cada instituição de segurança elaborou seu próprio planejamento específico de ações, protocolos e planos operacionais integrados.
Todas as atividades foram monitoradas e coordenadas pelo Centro Integrado de Comando e Controle Estadual (CICC-E), em Campo Grande, que atuou de forma integrada com o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICC-N) de Brasília.
O principal objetivo das ações foi o de prevenir, coibir e reprimir crimes eleitorais como compras de votos, transporte ilegal de eleitores, boca de urna, etc.
Saiba
Estiveram presentes no CICC-E neste domingo (30), policiais Civis, Militares, representantes do Corpo de Bombeiros Militar, do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), da Guarda Municipal, da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Forças Armadas e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Presente no CICC-E do início da votação até a apuração final dos votos, o secretário Adjunto de Justiça e Segurança Pública, Coronel Ary Carlos Barbosa, avaliou como tranquilas as eleições do segundo turno em Mato Grosso do Sul.
“É resultado do trabalho integrado entre todas as forças, de inteligência e principalmente dos policiais da ponta, que tiveram atuação firme neste domingo”, disse.
CICC
Com investimento de R$ 3,5 milhões, o CICC foi entregue em 2021 e está localizado no Comando Geral da Polícia Militar. A estrutura inclui salas de comando e controle, de gerenciamento de crises, de treinamento, apoio administrativo e de diretores.
De lá, é possível comandar operações não só na capital, mas em todos os municípios do Estado, além de possibilitar a integração de Mato Grosso do Sul com as operações de nível nacional.
Correio do Estado/KV
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