(Gisele Bundchen / defile 2011 / Vila Izabel)

De acordo com avaliação da revista Veja em seu blog (veja.abril.com.br / Blogs e Colunistas) na noite de ontem, o desfile das escolas de samba do Rio de janeiro tiveram nas escolas tradicionais seu ponto alto, onde várias escolas se destacaram. No primeiro dia, a abertura foi feita pela São Clemente, em seguida, um grande desfile, que conseguiu empolgar com a criatividade das comissões de frente.

A segunda escola a desfilar foi a Imperatriz Leopoldinense, vindo em seguida a Portela (que não disputa o título)* e encerrou a apresentação do primeiro bloco. No segundo bloco vieram as escolas: Unidos da Tijuca - que foi o destaque da noite -, seguida pela Vila Izabel, com a missão de desfilar depois da exuberância da escola anterior. Fechando o desfile do dia, a Mangueira - com as suas tradicionais “paradinhas” - e um aperto no final, para completar o desfile no tempo limite na marquês de Sapucaí.

* mesmo com o incêndio ocorrido a quase trinta dias do desfile que destruiu boa parte das fantasias da Portela e outras escolas, manteve seu bom astral e cumpriu com o regulamento mantendo a tradição dos grandes desfiles anteriores.

 Acompanhe os comentários:

- Em busca do bicampeonato, a escola Unidos da Tijuca, saiu da Sapucaí favorita ao título. A agremiação repetiu a fórmula que lhe garantiu o primeiro lugar em 2010. O carnavalesco Paulo Barros trouxe à avenida novamente as famosas “alegorias humanas” (carros que abrigam pessoas em coreografias criativas), e a comissão de frente da escola repetiu o sucesso do ano passado, com um truque de ilusionismo que empolgou o público.

- Assumir a passarela do samba após o desfile apoteótico da Unidos da Tijuca é um desafio para qualquer escola. Mas, a julgar pela avaliação dos críticos de VEJA, a Unidos da Villa Isabel lidou bem com o problema. A tradicional escola carioca levou para a Sapucaí um enredo de fácil assimilação popular, sobre um tema contemporâneo – os cabelos – explorado de modo criativo na estreia da carnavalesca Rosa Magalhães na Vila, detentora de seis títulos no Carnaval carioca.

- Última escola a entrar na avenida, a Mangueira repetiu a fórmula de reverenciar músicos tradicionais e adorados pela agremiação, estratégia que garantiu dois títulos – em 1984, com Braguinha, e em 1988, com Chico Buarque. Neste ano, a Estação Primeira prestou tributo a Nelson Cavaquinho, que completaria 100 anos de vida em 2010. Realizou um desfile emocionante, com paradinhas da bateria bem-sucedidas de até 20 vinte segundos, mas ficou distante do apuro técnico visto pelos concorrentes, o que pode limitar suas pretensões.