Governo do Estado e UFMS firmam parceria para projeto em comunidades quilombolas
Estado - População - Comunidades Quilombolas
Imagem: Jornal Dia a Dia
A Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) apóia ações e projetos voltados às Comunidades quilombolas, atuando nesta área e pensando nesta população, a Setas firmou parceria para execução do projeto e pesquisa e extensão da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
O objetivo do projeto é realizar o levantamento e análise das políticas públicas destinadas às comunidades quilombolas do Estado, além de avaliar a execução dessas políticas.
O projeto visa capacitar em direitos humanos e cidadania, lideranças e membros das Associações das Comunidades Quilombolas, além de discutir com as comunidades seus direitos específicos e os direitos humanos que devem ser respeitados e garantidos e levantar suas violações mais constantes.
A Setas vai disponibilizar veículos para locomoção da equipe, além de técnicos para contribuir com as pesquisas in loco.
Em Mato Grosso do Sul, existem 21 comunidades quilombolas reconhecidas segundo a Fundação Palmares, sendo que seis dessas são fontes de estudo do projeto e, duas comunidades já estão reconhecidas e com a posse das terras.
As comunidades do projeto são as Furnas do Dionísio de Jaraguari, Chácara Buriti e São Benedito/Tia Eva em Campo Grande, Furnas da Boa Sorte em Corguinho, Desidério Felipe Oliveira em Dourados e Cominidade São Miguel em Maracaju.
Segundo o coordenador do projeto, professor Antonio Urquiza, esse trabalho é muito importante, pois resgata a valorização da cultura quilombola e capacita essas comunidades para trabalhar com a terra.
“Estamos trabalhando neste projeto para valorizar a cultura quilombola e realmente implantar melhorias que ajudem na preservação cultural, na geração de renda e cooperativismo”.
Ainda segundo o professor, a Setas participa do projeto desde sua implantação e esse ano a expectativa é que os técnicos possam acompanhar os estudos e auxiliar nas capacitações.
“As parcerias são fundamentais, para a execução do projeto visto que os técnicos da Secretaria são de grande valia pela experiência na área, execução de projetos e editais voltados a essa cultura”.
O projeto conta com a participação de professores e acadêmicos da UFMS, além de representante do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e Governo do Estado por meio da Setas.
Jornal Dia a Dia/JE
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